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Economia

“É urgente rentabilizar as infra-estruturas aeroviárias do país” – Ricardo D’Abreu

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O ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D’Abreu, afirmou hoje, em Luanda, que o Executivo angolano está empenhado no desenvolvimento do sector da aviação comercial, por ser fundamental para o crescimento económico.

Ricardo D’Abreu discursava na manhã desta sexta-feira, 06, na cerimónia de abertura da Assembleia Geral da Associação das companhias de Aviação da África Austral, que junta especialistas do sector na capital angolana.

“Em Angola, identificamos os sectores críticos para a recuperação económica e social, e que são fundamentais para o nosso futuro”, começou por dizer, acrescentando que “para o Governo angolano, a aviação é essencial em virtude da localização geográfica do país, mas também porque é um sector que cria directamente milhares de empregos qualificados e indirectamente muitos mais”.

No discurso, destacou os investimentos que o Governo tem vindo a fazer, com destaque para o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, que considerou como sendo “um investimento sólido e de longo prazo, intergeracional que beneficiará não só o país, como a economia regional e internacional”.

O ministro dos Transportes disse que a pretensão do Governo é fazer de Angola uma placa giratória no que ao transporte de pessoas, de mercadorias, diz respeito, para estimular as economias regionais e transformar-se uma plataforma internacional logística de elevado relevo e desempenho.

“Criamos todas as condições para o sucesso deste empreendimento, mas queremos que este seja um sucesso partilhado com todos os que aqui se encontram, porque só juntos somos mais fortes. Um aeroporto só serve bem se todos dele fizerem uso, proporcionando aos passageiros e às mercadorias as melhores condições, de segurança, conforto, rapidez e eficiência”, afirmou.

Segundo Ricardo D’Abreu, a aviação tem todas as condições para criar empregos qualificados nos nossos países e no seio de uma organização que é um exportador líquido.

Sobre a Assembleia-Geral, disse que “é por excelência a plataforma privilegiada de networking e de reforço de relações entre os actores da indústria”.

“É também, sobretudo este ano, o cenário ideal para que a aviação angolana possa mostrar e promover o país junto da comunidade internacional, dando a conhecer as suas valências, as suas conquistas e partilhando a sua estratégia que envolve todos os participantes deste encontro”, acrescentou.

Ambiente concorrencial, conectividade, financiamento, supply chain, custos operacionais, aspectos regulatórios, crescimento e sustentabilidade das companhias aéreas africanas, são os principais temas em discussão no evento.

“Vamos trabalhar para termos destinos apetecíveis, para acolhermos passageiros ansiosos de nos visitar, empresários que olhem para os nossos países com a intenção de investir, para que sejamos um dos destinos turísticos mais procurados do mundo, sempre com o contrapeso da sustentabilidade”, afirmou.

Para o governante, é fundamental discutir e pensar o desenvolvimento da aviação comercial em África. “Mas é no agir, no fazer acontecer, que temos de nos concentrar”.

Por esta razão entende que é urgente rentabilizar as infra-estruturas do sector e neste quesito, “o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Angola, será uma referência, estou certo, e assume-se também como um dos mais estratégicos corredores logísticos e de passageiros do continente”.

Na sua intervenção, Ricardo Viegas D’Abreu olhou também para outros sistemas de transporte, nomeadamente marítimo e portuário, rodo-ferroviários, que em conjunto com o da Aviação, permite transformar Angola numa “plataforma logística de peso no continente africano”.

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