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“É preciso alargar a dimensão desta parceria entre Angola e China”

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Em entrevista ao Correio da Kianda, o economista e investigador da Universidade Católica de Angola, Teurio Marcelo, chamou a atenção para a necessidade de se fazer uma análise do que a China significa para Angola e o que Angola significa para  a China.

Actualmente, lembrou, a China é dos maiores parceiros comerciais de Angola, pois grande parte da dívida angolana é com a China.

Em relação as importações, disse, “a China está entre os maiores importadores de Angola e as nossas maiores exportações de petróleo são para China, logo, até aqui está claro que esta é a base da configuração da relação China-Angola”.

“Para o especialista, é preciso alargar a dimensão desta parceria que deverá envolver a absorção de estratégias do combate à pobreza, trocas de experiências académicas, ou seja ao invés de nos cingirmos apenas Governo a Governo ou Estado a Estado, passaremos a ter uma relação que incorpore também o sector privado como também a académia”, orientou.

Teurio Marcelo teceu essas declarações à margem da conferência sobre “Promoção da globalização e economia universalmente benéfica e inclusiva”, que teve início ontem, com término esta quinta-feira, 17.

A iniciativa tem como objectivo proporcionar uma grande gama de escolhas e também a interação entre a UCAN e parceiros de universidades chinesas.

“A Universidade Católica juntamente com a Universidade de RENMIN da China criaram esta sessão anual de desenvolvimento sustentável, onde contam não só com a participação de economistas e especialistas chineses mas também de académicos angolanos que são essencialmente colaboradores do CEIC”, disse.

Esta quarta-feira, 16, foram analisadas questões globais, onde as relações económicas internacionais foram o ponto de análise, enquanto que para hoje, a atenção estará virada para relações financeiras e políticas.

“A intensão é estabelecer uma combinação de várias dimensões onde foram chamados não só especialistas da área da economia mas também das relações internacionais e do direito, tendo em conta a transversalidade dos temas postos a mesa”, avançou.

Por Judith Costa 




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