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Politica

“É necessário transformar os discursos de Agostinho Neto em prática”, considera analista

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O país vai reflectir, no dia 17 de Setembro, sobre o contributo de António Agostinho Neto, primeiro Presidente da República de Angola, que se estivesse em vida, completaria 102 de idade.

Agostinho Neto foi um político com visão inclusiva dos angolanos, independentemente das diferenças partidárias e credo religioso. Essa pretensão foi manifestada no seu discurso proferido à sua chegada no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em Luanda.

O Fundador da Nação apelou, na ocasião, à todos angolanos, a defesa da soberania nacional e da democracia, e combater qualquer tentativa do neocolonialismo. Agostinho Neto agradeceu, igualmente, a presença de militantes da UNITA e da FNLA.

A tranquilidade e a justiça social, sempre foram divisas defendidas por Agostinho Neto, que reiterou o compromisso de democratizar Angola e usufruir das liberdades decorrentes do sistema político defendido por man-Nguxi.

O politólogo Almeida Pinto advoga que a imprensa pública deve divulgar muito mais o pensamento político e a visão económica de António Agostinho Neto, daqueles discursos de unicidade, para incentivar o patriotismo, pela valência atemporal das suas mensagens.

Almeida Pinto disse que no acto de proclamação da independência, no dia 11 de Novembro de 1075, embora os camaradas formalmente falassem do socialismo-democrático, o MPLA naquela altura já implementava o sistema democrático, e o sistema económico baseava-se na distribuição justa da renda nacional, para evitar conflitos sociais.

O académico defende uma homenagem merecida a Agostinho Neto, pelo contributo pela independência de Angola ao lado de Holden Roberto e Jonas Savimbi, pelo que defende honra a todos heróis e mártires para que Angola se torne soberana.

Almeida Pinto considera, igualmente, necessário transformar os discursos de Agostinho Neto em prática, para dar resposta aos problemas socioeconómicos do país.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.