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“É muito cedo para avaliar os três anos de governação de João Lourenço”, diz Ntoni Nzinga  

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O reverendo e observador eleitoral internacional, Daniel Ntoni-Nzinga, disse, no fim-de-semana, à margem de um debate organizado pelo partido político Aliança Patriótica Nacional (APN), em Luanda, que três anos de governação, comparando com o seu antecessor é muito pouco tempo para fazer uma avaliação, apontando dois elementos evolutivos no consulado de João Lourenço.

De acordo com o religioso, durante os três anos de governação de João Lourenço à frente dos destinos dos angolanos, registou-se vários avanços, destacando a liberdade de imprensa e de expressão e a estabilidade económica, independentemente da crise que se arrasta, desde 2014 até hoje, que acabou por agravar-se com a pandemia de covid-19.

“Não há dúvidas que a liberdade de expressão melhorou bastante, comparando com o tempo passado”, realçando que, actualmente, as pessoas estão a falar, a se pronunciar e “dizer não só porque os meios de comunicação apareceram, mas porque há essa possibilidade de exprimir quando puder”.

O também observador eleitoral internacional entende que “desde 2014 que o país vive em situação de crise económica procedente, que, actualmente, melhorou bastante do ponto de vista técnico, mas, a economia continua a passar mal”. Ntoni-Nzinga acredita que “hoje há uma certa tranquilidade na economia do país, que temos que reconhecer”, frisou.

Ntoni-Nzinga apontou a aprovação de várias propostas de lei como um dos avanços, tendo considerado que visam a melhoria de qualidade de vida dos cidadãos.

“Algumas propostas e até leis estão a ser feitas, que pelo menos estão a tentar confirmar a necessidade de vivermos como um país e como um Estado que assume as suas responsabilidades”. Tendo também sublinhado que a gestão durante estes três anos de governação de João Lourenço “houve algo de bom que deve ser tido em conta”.

Daniel Ntoni-Nzinga foi um dos prelectores convidados pela Aliança Patriótica Nacional (APN) para um debate que decorreu no passado sábado, que juntou os seus militantes, simpatizantes e amigos, que durante duas horas, falaram sobre política, religião e autarquias em Angola.

A abertura da cerimónia foi feita pelo presidente da APN, Quintino Moreira, que durante o seu discurso, realçou que as principais forças políticas na oposição devem identificar um candidato  consensual.

 “O nosso partido defende que a oposição no seu todo identifique um candidato comum que possa ser o candidato do povo”. Opinião partilhada pelo líder da juventude deste partido Pedro Vita que, para ele, “deve ser alguém humilde, competente gerador de consenso e sobretudo temente a Deus”.




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