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Politica

Domingos Simões Pereira pede desculpas ao povo angolano

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O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, pediu desculpas ao povo angolano pela agressão e desrespeito do autoproclamado presidente da Guine bissau.

Numa publicação na rede social Twiter, Domingos Simões Pereira, pediu desculpas ao povo angolano pelas recentes declarações de Úmaro Sissoco Embaló, autoproclamado presidente da Guine bissau.

“Os nossos povos da Guine Bissau e de Angola estão irmanados por um percurso de luta que muitos ignoram e não conseguem respeitar. Em nome do povo guineense, assumo o pedido de desculpas ao povo de Angola e ao Presidente Joao Lourenço pela agressão e desrespeito do autoproclamado presidente”, escreveu.

A Guiné-Bissau vive mais um momento de tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições presidenciais do país pela Comissão Nacional de Eleições, ter tomado posse como Presidente do país, quando ainda decorre um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega graves irregularidades no processo.

Na sequência da tomada de posse, Umaro Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes, que lidera o Governo que saiu das legislativas e que tem a maioria no parlamento do país, e nomeou Nuno Nabian para o cargo.

Após estas decisões, os militares guineenses ocuparam e encerraram as instituições do Estado guineense, impedindo Aristides Gomes e o seu Governo de continuar em funções. O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, que tinha tomado posse como Presidente interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado, renunciou ao cargo por razões de segurança, referindo que recebeu ameaças de morte.

Umaro Sissoco Embaló afirmou que não há nenhum golpe de Estado em curso no país, que não foi imposta nenhuma restrição aos direitos e liberdades dos cidadãos e que aguarda pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça.

Mediadora da crise guineense, a CEDEAO voltou a ameaçar impor sanções a quem atente contra a ordem constitucional estabelecida na Guiné-Bissau e acusou os militares de se imiscuírem nos assuntos políticos.

As Nações Unidas, a UE e a Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apelaram ao diálogo e à resolução da crise política com base no cumprimento das leis e da Constituição do país.

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1 Comment

1 Comment

  1. Marisa

    16/03/2020 at 6:25 pm

    Vê-se que este autoproclamado presidente não tem noção de diplomacia! Disse uma vez um filósofo que nenhum ser vive isolado e eu digo nenhum Estado ou País consegue sobreviver sozinho sem escoar seus produtos(exportação) e sem receber produtos de outros Países( importação)! Fechando as portas às relações diplomáticas como eapera este autoproclamado presidente que a frágil economia da Guiné-Bissau sobreviva? Conselho: não faz mal algum pensar primeiro antes de dizer asneiras, quem sabe até fazer um trabalho de casa em relação ao discurso que vai dizer perante os mídia!! Obrigada

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