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Documentos secretos revelam planos de Putin de continuar com guerra na Ucrânia

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Um conjunto de documentos recentemente divulgados, revelam que a Rússia pretende continuar com a guerra que já leva quase três anos com a Ucrania.

A revelação divulgada pela imprensa internacional sugere que a Putin continua  reamar as forças armadas Russas,  tendo inclusive investido 7,1% do Produto Interno Bruto, para a defesa.

Em entrevista recente a um site Político, o vice-almirante Peter Reesink, director da Agência de Inteligência Militar dos Países Baixos, afirmou que Moscou tem capacidade para restaurar rapidamente suas forças militares após a conclusão do conflito com a Ucrânia.

De acordo com aquela fonte, a Rússia produz, actualmente, mais material bélico do que realmente precisa neste momento

“A Rússia, com a ajuda de outros países, está a produzir muito mais artilharia do que precisa para a guerra com a Ucrânia”, declarou.

Acrescentou que a Rússia está a aumentar a capacidade militar para fazer face a guerra que enfrenta com a Ucrânia.

“Isso é um indício para nós de que eles estão a desenvolver capacidade”. Reesink acredita que Moscou poderá recuperar seus estoques dentro de um ano, após o fim da guerra na Ucrânia.

O oficial explicou que Moscou também move novas unidades em direção às fronteiras orientais da OTAN, perto do Báltico e da Finlândia.

“Os Países Baixos, assim como os demais países da OTAN, está em uma fase de programa de prontidão aprimorado para garantir que estejamos prontos caso [um ataque russo] ocorra”, completou o oficial.

Entretanto, o vice-almirante Reesink também vê os Estados Unidos como uma ameaça crescente ao seu país e ao continente europeu. Ele cita a consolidação do poder político do presidente Donald Trump sobre as agências de inteligência dos EUA.

“Avaliamos nosso nível de cooperação, a quantidade e a intensidade com que compartilhamos… e isso pode significar, no final, que estamos mudando a maneira como temos que cooperar com os EUA”, explicou Reesink.

O alerta de Reesink ao mundo veio poucos meses depois que o Serviço de Inteligência de Defesa Dinamarquês revelou acreditar que a Rússia poderia iniciar outra grande guerra nos próximos cinco anos.

“A Rússia provavelmente estará mais disposta a usar força militar em uma guerra regional contra um ou mais países europeus da OTAN se perceber que a OTAN está militarmente enfraquecida ou politicamente dividida”, dizia o documento.

O relatório acrescentou que sua avaliação seria “particularmente verdadeira” se a Rússia avaliasse que os Estados Unidos não ajudariam as nações europeias da OTAN se elas estivessem em guerra.

O fato é que, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo, a Rússia gastou 149 bilhões de dólares americanos em defesa — 38% a partir de 2023, o dobro de 2015, 19% de todos os gastos do governo e 7,1% do PIB.

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