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Docentes do sector público universitário angolano são os melhores qualificados

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De acordo com o estudo divulgado nesta quinta-feira, em Luanda, em 2016, apenas 10% dos docentes tinham o grau de doutor (66% em tempo integral) e 33% o grau de mestre (54% em tempo integral), “sendo notória melhor qualificação no pessoal docente das instituições públicas”.

As Ciências Sociais e Direito são as áreas científicas em Angola que absorvem o maior número de estudantes universitários, salienta o estudo, sustentando que as engenharias e indústria são maioritariamente dominadas pelo setor privado.

Segundo o estudo, em termos globais as áreas das Ciências Sociais e Direito absorvem 45% dos estudantes e a Educação 24%.

O ensino público tem a esmagadora maioria das inscrições para as áreas da “agricultura, educação, ciências e letras e artes”, enquanto que o ensino privado ocupa as áreas da “engenharias, indústria, transformação e produção, ciências sociais, comércio, direito, saúde e proteção social”.

A pesquisa do Ministério do Ensino Superior de Angola, sobre os “Custos e o Financiamento do Ensino Superior em Angola”, realizado entre julho de 2016 e maio de 2017, indica que no ano passado, 107.537 estudantes foram matriculados nas áreas das ciências sociais, direito e comércio.

Para as áreas da engenharia, indústria, transformação e produção foram matriculados um total de 32.334 estudantes, sendo 20.148 no setor privado e 12.186 no setor público.

Em 2015, sublinha a pesquisa, graduaram-se no subsistema do ensino superior em Angola 14.735 estudantes, sendo 9.045 de instituições públicas (61%) e 5.690 nas instituições privadas (39%).

“Esse número fica aquém do esperado, face ao número de estudantes matriculados no subsistema, porque apenas corresponde a cerca de 6,1% dos matriculados, podendo-se deduzir que existe espaço e necessidade de melhorar o nível de diplomação, a diminuir o abandono/desistência”, observa a pesquisa.

Promover o desenvolvimento da prestação de serviços, por parte das instituições do ensino superior e dos seus docentes e investigadores à comunidade, estruturar um programa de mobilidade estudantil e de docentes, bem como aumentar a qualificação da população angolana, são algumas as recomendações do estudo.

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