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Divergências na Casa-Ce obriga Linto Tito a abandonar a coligação

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O deputado Lindo Bernardo Tito anunciou ontem o afastamento das tarefas ligadas à CASA-CE, coligação pela qual foi eleito como deputado à Assembleia Nacional, nas últimas eleições gerais, realizadas em Agosto de 2017.

Em entrevista à TV Zimbo, o parlamentar, que era um dos vice-presidentes da CASA-CE, antes de despoletar a crise interna, esclareceu que está desligado das actividades da coligação, limitando-se a fazer o seu trabalho enquanto deputado, além de continuar a exercer a advocacia.

Lindo Bernardo Tito, antigo dirigente do PRS, é um dos membros fundadores da CASA-CE, em 2012, sem estar filiado a qualquer dos partidos coligados, tal como Abel Chivukuvuku e André Mendes de Carvalho. Tito também não faz parte do novo colégio presidencial da CASA-CE, anunciado no mês passado, no quadro da refundação da coligação.

Como resultado do referido processo de refundação da CASA-CE, deixaram de existir as figuras de vice-presidentes, que passam a ser coordenadores nacionais. O presidente do PADDA-AP, Alexandre Sebastião André, é o coordenador da Acção para os Assuntos Institucionais e Jurídicos; Manuel Fernandes, líder do PALMA, coordenador para os Assuntos Políticos e de Revitalização.

O presidente do PPA, Felé António, responsabiliza-se pelas questões patrimoniais da coligação, ao passo que o seu colega do PDP-ANA, Simão Makazu, chefia a pasta dos Assuntos Económicos e Financeiros.

O líder do PNSA, Sikonda Lulendo Alexandre, é o responsável pelas questões da Sociedade Civil e Religiosas, Justino Pinto de Andrade, do Bloco Democrático, coordena as questões Eleitorais Gerais e Autárquicas. O deputado André Mendes de Carvalho trata das questões parlamentares, enquanto Cesinanda Xavier é a nova porta-voz da coligação.

A crise na CASA-CE surgiu quando o Tribunal Constitucional decidiu que o presidente da coligação é um mero coordenador, que deve obedecer às decisões dos partidos coligados. A decisão surgiu em resposta a um pedido de esclarecimento de seis das cinco formações políticas.

 

C/ JA

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