“Disputa eleitoral de 2022 será renhida e atípica”, admite Luísa Damião

Em declaração à imprensa nesta quarta-feira, em Luanda, durante a visita aos comités provinciais do MPLA, JMPLA e OMA, da capital, a vice-presidente dos camaradas, Luísa Damião, admitiu, que as eleições de 2022 serão muito disputadas e atípicas, porque vão ser realizadas no meio de uma pandemia, com a qual ninguém contava e surpreendeu a todos.

Apesar de as eleições serem realizadas numa época de covid-19 e de uma crise económica e financeira que “assola Angola e o mundo, serão utilizadas todas as ferramentas à disposição para garantir a vitória” do partido e do líder.

Luísa Damião admitiu que a disputa eleitoral de 2022 será muito forte, que vai contar com a participação de muita juventude, alguns dos quais, disse, votarão pela primeira vez.

A vice-presidente do MPLA disse, por outro lado, que “o MPLA deve trabalhar na antecipação, levando a mensagem correcta ao eleitorado, para garantir a vitória nas urnas”.

A dirigente partidária recordou que, nos 65 anos de existência, a serem assinalados a 10 de Dezembro, “o MPLA sempre caminhou na senda de vitórias, com uma trajectória de luta, sacrifícios e desafios”, mas “conseguiu sempre caminhar na senda das conquistas”.

Afirmou que os militantes têm a responsabilidade de continuar a manter o partido no rumo da vitória, mas para tal, admitiu, é “necessário muito trabalho, organização, disciplina, articulação e comprometimento”.

Luísa Damião disse, ainda, que o próximo Congresso do MPLA, em Dezembro, “vai, por um lado, reafirmar a liderança do presidente do partido, João Lourenço, e, por outro, permitir ter a máquina afinada para vencer as próximas eleições”.

O MPLA venceu as últimas eleições gerais com maioria absoluta, ocupando 150 dos 220 assentos da Assembleia Nacional.