Partidos Politicos
Disputa a liderança da UNITA: Nenhum aspirante formalizou candidatura
Nenhum dos dirigentes da UNITA que anunciou a intenção de apresentar a candidatura à liderança do partido ou um outro fê-lo ontem, primeiro dos 15 dias agendados para o efeito.
Contactado pelo Jornal de Angola, Ruben Sicato, porta voz da comissão organizadora do XIII Congresso Ordinário da UNITA, disse que ontem ninguém tinha formalizado a candidatura e é bem provável que não aconteça pelo menos até ao meio da semana.
Ruben Sicato acredita que os aspirantes ao cadeirão máximo do maior partido da oposição estejam ainda a concluir a recolha de assinaturas exigidas para se concorrer. “Acredito que lá para o fim da semana comecem a chegar as candidaturas”, previu o também deputado.
Até ao momento, manifestaram já a intenção de concorrer à liderança da UNITA o deputado José Pedro Cachiungo, actual presidente do grupo parlamentar, Adalberto Costa Júnior, e o general Abílio Camata Numa. Além destes, é bem provável que surjam outros candidatos, como são os casos do actual vice-presidente da UNITA, Raul Danda, do secretário para as Relações Exteriores e porta- voz do partido, Alcides Sakala, e do general Lukamba Paulo “Gato”.
Numa e Gato já foram derrotados pelo actual presidente em congressos anteriores.
Nos termos dos Estatutos da UNITA, cada militante interessado e que se julga reunir as condições requeridas para a candidatura à presidência do partido deverá entregar à Comissão de Mandatos cópias do Bilhete de Identidade e do cartão de membro do partido, autobiografia, certificado do registo criminal e três fotografias do tipo passe.
Comprovativos da “boa mili- tância” num comité de base do partido e de apoio de pelo menos 2/3 dos membros da Comissão Política, apoio de 1.000 militantes no pleno gozo dos seus direitos, dos quais pelo menos 50 residentes em cada uma das 18 províncias do país e compromisso de honra do candidato com o partido são os outros documentos necessários para a candidatura à liderança da UNITA.