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Direito de resposta. “Carlos Feijó pode tornar-se no próximo presidente do MPLA”

Nos termos do artigo 64.º da Lei de Imprensa, publicamos o direito de resposta enviado pelo Dr. Carlos Maria Feijó relativamente ao artigo “Carlos Feijó pode tornar-se no próximo presidente do MPLA”

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Ao abrigo da Lei nº.7/06, de 15 de Maio, publicamos o direito de resposta enviado pelo Dr. Carlos Maria Feijó   a um artigo publicado pelo Correio da Kianda “Carlos Feijó pode tornar-se no próximo presidente do MPLA”:

“Foi publicado pelo portal Correio da Kianda, no dia 14 de Janeiro de 2018, uma notícia com o título “Carlos Feijó pode tornar-se o proximo presidente do MPLA”.

Tenho assistido impávido e sereno uma serie de notícias e analises sobre o futuro do MPLA, envolvendo, ocasionalmente, o meu nome. Venho ponderado se devo ou não responder às insinuações  que se vão fazendo de algum tempo a esta parte uma vez que a situação vem se tornando  insustentável, não posso deixar de esclarecer e, nos termos da Lei de Imprensa, exigir a públicação do seguinte:

  1. Não corresponde à verdade a notícia divulgada, até porque o MPLA, enquanto partido político, tem as suas regras estatutárias bem definidas sobre a eleição e indicação dos candidatos a Presidente do partido;
  2.  Entre as minhas opções de vida nunca esteve e nem está qualquer pretensão de uma carreira política para lá dos cargos que já tive, fruto da minha dedicação ao meu país;
  3. Abracei uma carreira académica e profissional que fala por si, que quero continuar a exercer, sendo que esta é nesta fase da minha vida, incompatível com uma carreira política. Além do mais, não é meu desejo fazer da política uma carreira ou uma forma de vida;
  4. Para além de nenhum dos factos avocados corresponderem à verdade, nem tão pouco à minha vontade, quero deixar claro que nunca fui questionado por nenhum jornalista do Correio da Kianda sobre o tema em análise, a fim do Jornalista, até por respeito aos seus leitores, poder averiguar a veracidade dos pretensos factos, antes da publicação de uma notícia falsa com tal impacto político e pessoal;
  5. Julgo fazer parte da deontologia da Classe dos Jornalistas a aplicação do contraditório. Contraditório esse que quero deixar claro que em momento algum me foi concedido, sendo que esse contraditório existe para evitar este tipo de situações, a divulgação de notícias falsas, que são gravosas quer para a honra e reputação dos envolvidos, quer para a confiança dos leitores, que são, em última análise, os maiores beneficiários do trabalho jornalístico;
  6. Quero reiterar que a minha porta sempre esteve e estará aberta a quem por bem quiser informar a Sociedade Angolana sobre qualquer assunto em que eu possa colaborar;
  7. Peço que não seja usado o meu nome para fins inconfessos ou da intriga política, que aos poucos infelizmente vai caracterizando o debate político angolano.

Luanda, em 14 de Janeiro de 2018

 

Carlos Maria da Silva Feijó

 

Ver ficheiro em anexo Dr_ Carlos Feijó – Direito de Resposta

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