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Director do aterro sanitário dos Mulenvos acusado de maltratar Jornalistas durante uma reportagem em Directo

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Três Jornalistas da Palanca-tv, escalados na manhã desta terça-feira (19), para uma reportagem no aterro sanitário dos mulenvos, local onde deslocaram-se em função de denúncias que davam conta de cidadãos que estariam a invadir aquele espaço para aproveitarem-se dos produtos alimentares distruidos, foram maltratados pelo Director do aterro sanitário, quando os mesmos encontravam-se numa reportagem em directo para estacão que trabalham.

De acordo com os profissionais de comunicação social que falaram para o Correio da Kianda por telefone, a ida dos Jornalistas para aquele local, foi em resposta a uma denúncia de populares que estão a recolher o lixo do aterro sanitário dos Mulenvos para se alimentarem ou venderem em mercados informais.

Afonso Mpalo e Ben-vindo Manuel, ( Repórter e Operador de Camera) contam, que foram impedidos de continuar a reportar, pelo suposto Director do aterro sanitário, que em momento nenhum aceitou identificar-se.

Depois de interromper o directo, contam os Jornalistas, o Director do aterro sanitário que se fazia acompanhar de agentes da Polícia, de forma coerciva, levou os profissionais a Terceira unidade de protecção de objectivos estratégicos (UPOE) , onde acabaram por ser retidos por algum tempo até segundas ordens.

A este Jornal, revelaram os Jornalistas, que entraram ao local, por uma via onde os cidadãos que ali acorrem para apanharem alimentos têm tído acesso, (sem serem visto pela Polícia).

E com a intenção de apanharem as imagens dos populares em flagrante, foi, quando surgiu o Director, que não aceitando identificar-se, interrompeu a reportagem de forma forçosa, acabando por danificar equipamentos de reportagem.

Em reação a denúncia dos profissionais de informacão, o Correio da Kianda contactou via telefone, o gabinete jurídico da Elisal, na pessoa do seu Director, que negou a acusação dos maltratos denunciados pelos Jornalistas, afirmando, que a retenção deveu-se, por não terem cumprido com os procedimentos de acesso ao local.

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