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Direcção da TCUL declina responsabilidades sobre anunciada “greve de fome” da Comissão Sindical

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A empresa Transporte Colectivo Urbano de Luanda (TCUL) declina responsabilidades sobre a greve de fome anunciada pela comissão sindical da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), por constituir violação a Lei Geral do Trabalho e ao regulamento interno da empresa.

Numa nota de imprensa enviada ao Correio da Kianda, a TCUL informa que a greve de fome anunciada pela Comissão Sindical da CGCILA naquela empresa é “grave e viola a Lei Geral do Trabalho e o regulamento interno”.

No documento, datado de 28 de Maio corrente, o Conselho de Administração da empresa pública de transporte afirma que decorre na TCUL um processo disciplinar contra os trabalhadores que tiveram faltas injustificadas durante o mês de Abril, aquando da greve, em consonância com os artigos 46º e seguintes da Lei nº 7/15 de 15 de Junho, Lei Geral de Trabalho, que lhe confere o poder de disciplinar trabalhadores em caso de violação dos deveres laborais.

No documento, a TCUL considera “caluniosas e difamadoras as declarações que constam no documento emitido pela CGSILA e endereçado ao Governo da Província de Luanda, bem como, difundidos por alguns medias, no qual dá conta da intenção de despedimento ilícito de mais de 1.460 trabalhadores”.

A transportadora justifica com o facto, a empresa ter um total de 1.710 funcionários, o que faz com que o número citado pela CGSILA como estando na eminência de serem despedidos seja superior a 85% da força de trabalho. “Tal facto já exemplifica a má fé dos responsáveis da comissão”, lê-se ainda no comunicado, que termina declinando responsabilidade de todo acto associado à anunciada greve de fome.




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