Direcção da Movicel promete expulsar funcionários que aderirem a greve – Comissão Sindical

As ameaças vem escrito num dos documentos que a comissão sindical recebeu da Movicel, depois de ter tornado público a declaração de greve por tempo indeterminado, que determina a paralização total dos serviços nas horas normais de trabalho, em todas as lojas da Movicel, apartir do dia 7 de maio.

A comissão sindical da Movicel em conferência de imprensa realizada no sábado último (5) de Maio, emitiu um comunicado a denunciar as fortes ameaças que está a ser feita pela direção geral da referida empresa de telecomunicações, que para além dos funcionários que podem perder o emprego caso adiram a greve, as mesmas as ameaças são extensíveis a toda comissão do sindicato dos trabalhadores, pelo que o mesmo sindicato pede prudencia da direção geral da Movicel, e reafirma estar disponível ao dialogo de forma a discutir os pontos constantes do caderno reivindicativo.

A comissão sindical reafirma ainda que a greve é legitima, e  garante que no dia 7 de maio caso não haja uma resposta satisfatória ou vontade por parte da direção geral da Movicel em negociar , os trabalhadores ficaram de braços cruzados, e realçam que as ameaças que estão a ser feitas pela Direção Geral da Movicel só poderá agravar ainda mais a situação, pelo que reiteram em não assumir qualquer responsablidade  das consequências  que venham advir da greve.

“As fortes ameaças só tendem a piorar quer para os trabalhadores como para  a comissão sindical, pelo que em hasta pública e diante de vocês nós estamos a denunciar que qualquer consequência que possa advir desta greve por favor peçam responsablidades a Direção geral da empresa porque as ameaças são claras, são espressas,  e inclusive escritas. Denuncia uma das sindicalistas!

Dos aspetos que a comissão sindical protesta e que  quer ver resolvido rapidamente, são os processos de revisão de carreiras, a formação de quadros  e a questão das promoções.

As ameças de despedimentos dos funcionários que aderirem a greve, segundo denuncia a comissão sindical, estão na ordem dos 300 trabalhadores, e acusam a direção geral da Movicel de estar a intimidar  os cidadãos que subscreveram a declaração de greve usando uma lista com os seus respectivos nomes.