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Diplomacia angolana no Lesoto para acalmar instabilidade gerada com assassinato de general

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Georges Chikoti integra esta missão da SADC ao Lesoto, um pequeno país-enclave no interior da África do Sul, na qualidade de representante do país que assumiu a presidência do Órgão de Política, Defesa e Segurança da organização austral.

Em declarações aos jornalistas pouco antes de embarcar, na manhã de hoje, Chikoti esta missão ao Lesoto tem como objectivo avaliar a situação da segurança no país e ouvir os diversos protagonistas das partes envolvidas.

Com o ministro das Relações Exteriores angolano estão os ministros da comissão permanente da SADC, ou troika, que tem como objectivo constituir uma primeira linha de intervenção em caso de instabilidade, constituída por Angola, Tanzânia e Moçambique, sendo liderada de forma rotativa por períodos de 12 meses, acompanhados de especialistas em matéria de defesa e segurança.

Esta missão ao Lesoto vai reali9zar-se entre 07 e 10 deste mês e, no final, depois de apuradas as circunstâncias que conduziram ao assassinato do general Motsomotso, ocorrido na passada terça-feira, a equipa produzirá um relatório onde constarão indicações precisas para uma eventual resolução do problema, procurando englobar todos os pontos de vista e sensibilidades auscultadas.

O general Khoantle Motsomotso foi assassinado, por oficiais rivais, na terça-feira, durante um tiroteio no interior do quartel militar de Maseru, capital do pequeno país, o que está a reavivar a instabilidade que tem, ao longo dos tempos, marcado o pequeno reino montanhoso.

De acordo com a imprensa sul-africana, o tiroteio em que morreu o comandante do exército foi despoletado por dois oficiais que insistiam em falar com ele mas que foram barrados pelos seus guarda-costas, gerando um súbito e mortal desentendimento do qual resultaram pelo menos dois mortos, um dos quais Khoantle Motsomotso

O Lesoto tem desde Junho um novo Governo liderado pelo primeiro-ministro Thomas Thabane, cujo programa essencial de governação consiste em criar condições para a estabilidade duradoura, o que não acontece há muitos anos no reino, como o demonstram os sucessivos golpes militares.

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