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Dinho Chingunji pondera vender ou colocar ao serviço de táxi carros de luxo comprados na campanha

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De acordo com a denúncia dos militantes do P-NJANGO são no total 12 carros de marcas diversas, que até ao momento se encontram dentro da residência do presidente. Segundo a informação avançada ao Corrreio da Kianda, o próprio presidente do Partido Nacionalista para Justiça de Angola, Eduardo Jonatão Samuel Chingunji (Dinho Chingunji) confirma ter arrestado as viaturas para estarem em sua posse, justificando que terão outro destino, visto que o partido não deverá, nos próximos cinco anos, receber uma quota do OGE, devido os resultados alcançados na última eleição de 24 de Agosto.

Na garagem de Dinho Chingunji estão, até ao momento, carros de Marcas Nissan Patrol 2021, Lexus V-8, Bi-Turbo, Mercedes, Full Option, dentre outras viaturas blindadas.

Na galeria constam ainda, dois Hiaces, duas carrinhas Hilux, Suzuki e outros carros. O Correio da Kianda, questionando ao líder da recém formação política, sobre a “penhora” efectuada aos seus mais directos colaboradores, Dinho Chingunji disse que recebeu as viaturas para “dar outro destino que venham rentabilizar a organização”.

“Nós compramos as viaturas para a campanha eleitoral naquela altura, agora estamos a reestruturar o partido”, disse e acrescenta que muitas destas viaturas não estavam ao serviço do partido “agora têm que render ao partido”, frisou.

Questionado se deverá vender nos próximos dias os carros do P-NJANGO, comprados com dinheiro disponibilizados pelo Estado Angolano em véspera de campanha para as eleições gerais, o político esclarece que visto que o seu partido não irá receber financiamento do Estado, “daí a ideia de nos próximos dias vender alguns e outros poderão ser legalizados para o serviço de táxi”, frisou.

O dirigente partidário, que está a ser acusado pelos seu militantes de má gestão e desvio dos dinheiros da organização política, disse que está a definir o destino das viaturas para que possam dar rendimento ao partido.

Dinho confirmou que se encontram na sua residência “para se definirem o que deverão fazer com eles e mais nada”.

Sobre a acusação de nepotismo e roubo de dinheiro, o político “pede que as autoridades investiguem se houve ou não desvio de fundos da organização, alertando para que as instituições, como o Tribunal de Contas e a CNE entrem em acção”.




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