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Dilma Rousseff: Não vamos retirar a candidatura de Lula, vamos lutar por ela

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A ex-presidente do Brasil, Dilma Roussef, voltou hoje a dizer que o ex-mandatário Luiz Inácio Lula de Silva é “inocente” e que o Partido dos Trabalhadores (PT) irá lutar e chegar a “todas as instâncias jurídicas” para que se possa manter como candidato nas eleições presidenciais do próximo outubro.

Numa conferência-colóquio na Casa da América de Madrid, Roussef pediu a “solidariedade internacional” para defender Lula, preso desde sábado por uma condenação de doze anos em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

“O nosso candidato continua a ser Lula, é uma questão de justiça, é inocente, e se querem tirá-lo da corrida eleitoral deverão ser eles com os seus métodos”, disse em alusão aos que promoveram a sua condenação e prisão.

Rousseff vinculou a sua destituição como presidente em 2016, devido a irregularidades nas contas públicas, e o caso de Lula a um “golpe parlamentar e mediático” no Brasil.

A ex-presidente augurou que o Brasil não sairá desta situação sem eleições, mas sempre que se respeitem os resultados, negando ainda que exista um clima para um golpe militar no país.

Dilma Rousseff, que discursou num ato organizado pela Cátedra de Estudos Ibero-americanos da Universidade Carlos III e Casa da América, foi interrompida várias vezes por aplausos de parte da audiência e gritos de “Lula, livre”.

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