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Economia

Dificuldades para aquisição de matéria-prima na origem do preço alto do cimento

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O Presidente da Associação das Indústrias e Cimenteiras de Angola disse, em declarações ao Correio da Kianda, que o facto de o sector não ter conseguido atingir os níveis da sua capacidade de produção, vai contribuir para que haja uma dificuldade em relação aos custos de operação e produção com a principal matéria-prima do cimento.

Manuel Pacavira afirmou, por outro lado, que o sector enfrenta ainda dificuldades com os equipamentos que permitem o funcionamento normal das máquinas.

“Os equipamentos que têm que ser importados para poder fazer com que haja uma estabilidade no funcionamento dos equipamentos, que é de moagem, britagem, ensacamento, fornos, etc., nós estamos com uma dificuldade e temos estado a colocar essas dificuldades ao nosso executivo e estamos esperançados que se vai se encontrar solução para passar o problema”, disse.

Quanto aos actuais preços considerados altos do cimento no mercado nacional, e olhando para os objectivos que o governo pretende atingir com o programa de auto construção dirigida, o responsável sustentou que o país não vai bem em termos de produção mas que com a aquisição em grande escala da principal matéria-prima conseguirão estabilizar o mercado.

Já o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, disse que as principais preocupações apresentadas pelos empresários do sector cimenteiro, terão o seu tratamento, e que o Laboratório de Engenharia de Angola vai trabalhar na certificação dos materiais de construção produzidos pelas empresas localmente.

Por sua vez, o ministro da Indústria e Comércio, Rui Minguês, acredita que com a melhoria dos processos e procedimentos na importação e exportação a nível do seu departamento ministerial darão outra dinâmica na produção do cimento.

Estas declarações foram feitas esta segunda-feira, 05, aquando da jornada de campo feita com a Associação das Indústrias e Cimenteiras de Angola aos empresários do sector.

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