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Diferenças actuais entre as economias dos países de alta e baixa renda irão se acentuar
O relatório de “Perspectivas Alimentares” divulgado pela a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alerta que as diferenças actuais entre as economias irão se acentuar. Os países de alta renda continuam importando o mais vasto leque de produtos alimentícios, enquanto o foco de regiões em desenvolvimento está nos mais básicos.
As compras das economias de baixa renda podem se tornar cada vez mais sensíveis à subida dos custos, e seus volumes chegar a uma situação de estagnação em 2022.
A análise detalhada de custos de importação de alimentos para verificar até que ponto as mudanças nos preços e volumes impulsionam as mudanças nos gastos em nível global destaca a subida de custos como o factor que mais moverá o aumento.
São USD 157 biliões atribuídos à subida dos valores de compra e apenas 27 biliões reflectindo a elevação dos volumes.
A publicação ressalta que a alta dos custos de importação reflecte principalmente a subida de custos unitários em vez de volumes, com muitas regiões ou grupos de países propensos a enfrentar despesas mais elevadas por volumes menores ou iguais ao que adquiriam. A realidade será mais preocupante para nações economicamente vulneráveis.