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Dia da Paz: que futuro para os angolanos?

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Com distintas manifestações e intervenções um pouco por todo o país, cidadãos nacionais dos mais variados extractos têm reafirmado os ganhos resultantes da paz e estabilidade para o país, alcançada a 4 de Abril de 2002.

Neste sentido, no município da Ganda, província de Benguela, o seu administrador adjunto, Bartolomeu Dumbo, defendeu que a unidade e reconciliação dos angolanos em torno da Paz permite caminhar para a consolidação do desenvolvimento sustentável do país.

Falando na abertura oficial jornada em prol do dia da paz e reconciliação nacional, o administrador afirmou que, percorrido 16 anos de paz efectiva, foram conquistados patamares rumo para ao desenvolvimento económico e social do país.

Já no Uíge, a reconciliação entre os angolanos, o sentido da fraternidade e amizade entre todos, sem racismo e tribalismo, foram apontados pelo bispo emérito da diocese local, Dom Francisco da Mata Mourisca, como os principais ganhos dos angolanos, neste período.

Em entrevista à Angop, a propósito da data, o prelado católico afirmou que os angolanos têm vivido fraternalmente sem ressentimentos e quezílias, independentemente da filiação partidária e crença religiosa.

Ainda nesta cidade, os ganhos da paz na construção e reconstrução de várias infra – estruturas sociais na província foram destacados pela vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Catarina Pedro Domingos.

Ao falar numa palestra promovida pelo governo local sob o tema ”a importância da paz e reconciliação Nacional no desenvolvimento do país”,  Catarina Pedro Domingos disse que durante os 16 anos houve um desenvolvimento sustentável.

Mais ao norte do país, concretamente na cidade de Mbanza Kongo (Zaire), as reformas em curso na política de governação mereceram o voto de confiança do Bispo da Diocese local, Dom Vicente Carlos KIaziku.

Instado pela Angop, fez uma avaliação positiva do desempenho do novo Executivo liderado pelo Presidente, João Lourenço, a quem felicitou pela abertura nos sectores da justiça e imprensa.

Já na Lunda Norte, o docente universitário Cláudio Leni Muteba referiu que a paz em Angola é uma conquista que exigiu esforços de vários actores nacionais, entre homens e mulheres, políticos, clérigos, jovens mas também contou com contribuição da comunidade internacional como as Nações Unidas, União Africana e outras organizações planetárias.

No Lubango (Huíla), líderes religiosos consideram a recuperação do conceito de família como um dos ganhos dos 16 anos de Paz, no país, mas em contra-partida reconhecem ter-se perdido alguma coesão familiar, por diversas razões.

Enquanto isso, na Lunda Norte, a postura dos efectivos das Forças Armadas Angolana (FAA), em tempo de Paz, foi realçada, município de Cambambe, pelos participantes a uma mesa redonda subordinada ao tema.




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