Sociedade
Caso General Andrade: Empresário israelita atira dezenas de trablhadores angolanos ao desemprego
Um número de mais ou menos 50 trabalhadores, foram impedidos nesta quinta-feira (12) de entrar no complexo Habitacional Isha e Pina, localizada na Ilha de Luanda, por seguranças daquele referido complexo, supostamente a mando dos cidadãos Christopher Sugrue de nacionalidade Americana, e de Omer Gal, israelita, ambos antigos sócios do General Andrade, num complexo Habitacional que se encontra em litígio.
Alguns funcionários, muitos dos quais trabalham a mais de 10 anos, acusam os sócios de estarem a agir a margem da lei, e de ma-fé, tendo em conta que o processo de litígio, ainda encontra-se em tribunal.
Os mais de 40 funcionários, que ainda se encontram sob gestão do general das FAA na reserva, António Francisco de Andrade, apontam Omer Gal,de querer reestruturar a empresa em total desrespeito as leis do País, despedindo funcionários sem causas aparentes.
Apesar de existir um diferendo entre ex-sócios, dos quais a família Andrade era associada no âmbito da sociedade BLOX Construções, SA e Angola Property Group, juntamente com os cidadãos Cristopher Sugrue e Omar Gal, os funcionários que vêm os seus empregos a lhes serem retirados, pedem a intervenção das autoridades, no sentido de se salvaguardar os seus empregos.
” Muitos de nós estamos aqui a trabalhar a mais de 10 anos, fomos contratados, temos contratos assinados, hoje só porque tem essa confusão querem nos despedir como se fossemos lixo? Isso não pode!.. Isso não se faz!… O estado tem que intervir. Porque os cidadãos americanos não podem agir assim no nosso País. Eles são empresários sim, mas têm que resolver os nossos problemas porque não temos por onde ir. Desabafou uma das funcionárias que por sinal encontra-se em estado de gestação, e que não foi poupada aquando da confusão instalada na manhã de quinta-feira( 12) onde os empurrões contra os funcionários, foram feitos aos olhos da Polícia.
Segundo ainda contam os funcionários, Omar Gal e Cristopher Sugrue, recusam-se em continuar a trabalhar com os antigos funcionários, sem clarificação da situação laboral de cada um, tendo em conta o tempo de trabalho de muitos que ali se encontram.
De lembrar que o diferindo entre o General Angolano António Francisco de Andrade e ex-sócios da sociedade BLOX remonta há mais de 2 anos e até ao momento sem desfecho.
O Correio da Kianda promete trazer mais pormenor sobre a situação das funcionárias, nos próximos dias, ouvindo as partes acusadas.