Sociedade
Detidos cidadãos que faziam passar por taxistas de aplicativos para furtarem passageiros
Segundo o Serviço de Investigação Criminal, a rede estava bem estruturada e composta por seis indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e 38 anos.
O primeiro cabecilha desta rede rede é um cidadão de 35 anos, condutor de uma viatura de marca Suzuki Cinza, cadastrada no aplicativo da empresa Yango.
A titular da viatura é uma cidadã angolana que reside no exterior do país e deixou ao cidadão os cuidados da viatura com a obrigação de fazer um depósito diário de vinte mil kwanzas a proprietária do veículo, este, por sua vez, deu a viatura a um terceiro com um contrato de entregar quarenta e cinco mil kwanzas diariamente.
O acusado tem uma agenda repartida começando pelo “táxi normal“ das 05 às 15h com o aplicativo desligado, no interior da viatura com outros comparsas fazem os chamados roubos e furtos a clientes.
A corrida era feita em vários pontos da cidade de Luanda, sem recursos de armas de fogo, com modos operandi próprios que visavam facilitar as suas acções criminosas no interior da viatura.
A detenção foi realizada mediante um trabalho do SIC por intermédio de uma denúncia de uma das vítimas que descreveu características próprias da viatura.
“O SIC, junto a empresa Yango, obteve os dados e em acto sequente achou-se o condutor até achar todos os elementos”, revelou o porta-voz SIC, Manuel Halaiwa.
Segundo Manuel, na mesma sequência foram também detidos dois cidadãos “receptadores”, aqueles que se dedicam à compra e recepção de bens roubados ou de proveniência ilícita.
Este detidos, segundo o SIC são também especialistas em desbloqueio de telemóveis, tendo sido possível recuperar sete telemóveis de marca IPhone.
Entretanto, o porta-voz desaconselhou a compra de bens com preços baixos, compras de telemóveis sobretudo de marca IPhone por serem os mais visados.