Sociedade
Detido empresário chinês por manter mais de cem trabalhadores angolanos em cativeiro
A Polícia Nacional deteve um cidadão chinês proprietário de uma fábrica de plásticos que mantinha mais de cem trabalhadores em cativeiro, trabalhando sete dias por semana e mais de 12 horas por dia em condições desumanas.
O porta-voz do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais da Polícia Nacional, Chefe Quintino Ferreira, disse que, apesar de a fábrica produzir colchões, os trabalhadores na sua maioria dormiam em madeiras.
A denúncia foi feita pelos trabalhadores da referida fábrica de plásticos, num vídeo partilhado nas redes sociais onde denunciam casos de funcionários que morreram e que acabaram enterrados às escondidas.
Um outro funcionário da empresa revelou que no final do expediente lhes era oferecido bolachas expiradas para o consumo.
E os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) estão preocupados com as condições laborais em que são submetidos, milhares de angolanos que trabalham em empresas dirigidas por cidadãos estrangeiros, particularmente asiáticos.
Dom Belmiro Chissengueti falava durante a primeira assembleia para abordagem de aspectos ligados à integração da criança na sociedade e sobre a vida da comunidade católica, que decorreu na cidade de Malanje.
Encerrada nesta segunda-feira, a primeira Assembleia Plenária da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), recomendou ao Executivo a adopção de medidas urgentes inclinadas ao controlo da inflação, com vista ao aumento do poder de compra das famílias.
Entretanto, durante a conferência de imprensa que marcou o fim da referida actividade, o porta-voz da Conferência Episcopal, Dom Belmiro Tchissengueti, fez saber que o apoio aos empresários angolanos constitui a principal chave para desenvolvimento do país.
Sidónio Gomes dos Santos
07/03/2024 em 12:01 am
É lamentável do que a comunidade estrangeira faz com que se refere o tratamento aos nossos cidadãos. É só Visto. Dito não acreditas!
Candido António
07/03/2024 em 6:19 am
Iriam presos desde o segurança, pois acredito que haviam seguranças no local e não nem nunca fizeram nada ao Empresário e indeminizar devidamente esses cativos.
Creu Domingos Gonçalves
09/03/2024 em 8:42 am
É mais crítico quando a gente percebe que os seguranças são angolanos, e até outros funcionários da área administrativa podem ser angolanos.
Domingos F.M.Chipela
07/03/2024 em 9:48 am
Essas práticas são condenáveis, por essa razão o detido deve pagar com a justiça…
Todos lutemos pelas más práticas humanas e melhoremos o futuro dessa humanidade.
Dionizia Domingos
07/03/2024 em 10:30 pm
È inacreditavel, a liberdade que tem os empresarios,estrangeiros cà em Angola, a forma desumana com que muitos empresarios tratam os funcionarios nacionais,e este não foi o primeiro caso de maltrato de trabalhadores. Com certeza se fosse o contrario esse empresario ja estaria morto. O governo Angolano precisa tomar medidas de segurança que protejam os angolanos quanto ao empresariado estrangeiro.
alex teca
08/03/2024 em 3:04 pm
realmente,porquê que eles ainda estão aqui no pais? Eles são mazé uns monstros.
Eduardo José
08/03/2024 em 7:03 am
Os estrangeiro brincam em Angola porque os nossos dirigentes é que deram essas oportunidades.
Aqui tinha que ser tipo na África do Sul… Estrangeiro não brincam com os natos
Deonela Paulino
08/03/2024 em 7:39 am
Tirar o exemplo do Presidente do Rwanda que nao permite abuso aos seus cidadãos. Explulsou sem contemplações, os empresários chineses que maltratavam e exploravam os cidadãos rwandeses.
Josimar
08/03/2024 em 3:22 pm
A culpa não é do chinês a culpa é dos tais famossos chefes que os protege .
Um país sem fiscalização ISO não ia a acontecer ……se ISO fosse no país dele a crédito eu qui daria pena morte mas como é nosso país onde não lei . ISO de leve . o chinês sab que ISO vai passar é básico
Lil-jefth Diogo
08/03/2024 em 10:32 pm
Angola é mesmo do chines, em que o estrangeiro vive milhor que os dono da terra. Ele vai pagar milhões e sai da cadeia.
Esmeraldo Mateus
09/03/2024 em 7:24 am
Acho que o jornalismo está a perder o foco. Embora o assunto é o mesmo, vejo que são três matérias numa só rubrica.
Também pode ser um despiste propositado.
Lamentável…