Politica
“Desilusões e Descontentamentos constantes nos serviços públicos obriga a reformar o Estado” – afirma Adão de Almeida
O Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, reconheceu, nesta quinta-feira, em Luanda, que a administração pública angolana não tem conseguido atender às solicitações dos cidadãos que ai recorrem em busca de serviços públicos, o que tem causado desilusões e descontentamentos constantes o que a reformar o Estado.
Adão de Almeida que discursava na abertura da Conferência sobre a transição Digital da Administração Pública, realizada em Luanda, disse que a “desilusão e o descontentamento, contudo, têm sido o principal móbil para a necessidade permanente de reformar o Estado e buscar novas soluções”.
Com vista a ultrapassar essas situações, o governante garantiu que os “os decisores públicos têm sido incentivados a buscar modelos capazes de tornar o Estado mais capaz de responder à crescente demanda dos cidadãos por serviços”.
É no entanto, segundo o chefe da casa civil do Presidente da República, um problema global do mundo actual, e que impôe o permanente desafio de responder à demanda dos cidadãos por mais e melhores serviços públicos. “Esta demanda, convém sublinhar, é permanente, é crescente e é infinita”.
“Ora, uma procura por serviços públicos crescente, permanente e infinita tem que ser respondida com uma apresentação de soluções crescente, permanente e infinita. Mais do que elaborações ideológicas, dogmas e prisões a padrões, a Administração Pública precisa de ambição, audácia e pragmatismo na busca de soluções, sob pena de a sua relação com o cidadão se transformar numa desilusão endémica”, disse.
Como solução aos desafios, Adão de Almeida defendeu que a Administração Pública precisa de se transformar permanentemente, de se adaptar a cada momento e de ser revolucionada sempre que necessário.
“No momento, a reinvenção do Estado impõe, de entre outras medidas, a adopção de um caminho em direcção à digitalização da prestação dos serviços públicos. A transição da Administração Pública tradicional e convencional, caracterizada pela presença física do utente no serviço público e pela burocracia do papel, para a Administração Pública digital é incontornável e é inadiável”, considerou, acrescentando que a transição digital da Administração Pública é um dos maiores desafios do Estado na actualidade para a melhoria na prestação de serviços públicos aos cidadãos.
“O diagnóstico da Administração Pública angolana e a percepção que, em geral, os cidadãos têm da nossa eficiência administrativa não deixam dúvidas quanto à importância da Reforma do Estado e, em particular, da imperiosidade da adopção e implementação de uma Agenda da Transição Digital para a Administração Pública”, sublinhou.
jBordao
24/06/2022 em 7:26 am
Não vai resolver….as causas são de raíz.
‘Africa para onde queres ir ?
-Para o Futuro: então, DEFINA-SE A CULTURA E LOGICA Africana e criemos o NOSSO sistema.
-Para MAIS um proximo HOLOCAUSTO: Então mantehamos a manter a meta: definir a Cultura e mentalidade Ocidental, como a base do desenvolvimento Negro Africano.