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Desenvolvimento de África domina conversa entre João Lourenço e Secretária-Geral Adjunta da ONU

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“O Corredor do Lobito é um marco histórico na região, é uma infraestrutura que conecta povos, conecta mercados e cria empregos”.

A afirmação é da Secretária-Geral Adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU), Amina Jane Mohammed, à saída da audiência com o Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial.

Amina Jane Mohamme, disse que, as potencialidades do Corredor do Lobito, não devem servir apenas para conectividade, mas para o desenvolvimento das populações.

A diplomata defendeu que a infraestrutura deve concorrer para o desenvolvimento socioeconómico, com a criação de sistemas alimentares em toda a sua extensão.

“Está-se a falar de transporte, não apenas de transporte de bens e serviços, mas também é preciso ter em conta como criar desenvolvimento em todas as populações que vivem ao longo do corredor, tendo em conta também as questões ambientais, de tal forma que não prejudique o ambiente à medida que se criam oportunidades de emprego”, disse.

Em Angola para o reforço das relações bilaterais entre o Governo e a ONU, a responsável referiu-se também à importância de se “estimular a economia azul”, no âmbito das ações do Corredor do Lobito.

Amina Jane Mohammed sustentou que, para o caso específico, será preciso “olhar não apenas a parte em terra, mas também a sua extensão para o mar”, garantindo que a temática estará em abordagem nas conferências e cimeiras já programadas pela ONU.

Com o Presidente João Lourenço, a responsável das Nações Unidas disse que abordou a temática do desenvolvimento sustentável de África, questões de paz e segurança, crise humanitária, tensões globais, “numa altura em que o mundo vive situações conturbadas”.

“Falamos também no sentido de ver como podemos alavancar e desenvolver África, principalmente tendo em conta as metas e visões de cada país”, avançou.

Amina Jane Mohamed, visita esta sexta-feira, 16, o Corredor do Lobito, localizado na província de Benguela.

A adjunta de António Guterres, que cumpre uma jornada de trabalho em Angola, é a mais alta entidade das Nações Unidas a visitar Angola, depois do antigo secretário-geral Ban Ki-moon, em 2012.




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