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“Desconfiança e competição” são causas da crise política na Guiné-Bissau, diz analista

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O cientista político Eurico Gonçalves entende que uma possível paralisação política daquele país de expressão portuguesa representa três causas de disputas, que se assentam na competição política, desconfiança da oposição, motivada pelo não cumprimento do calendário eleitoral e a glória por parte do presidente em procrastinar as eleições.

A reacção do analista, surge na sequência do apelo da oposição local, à população para uma “paralisação total do país”, a partir desta quinta-feira, 27, dia em que termina o mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló, cinco anos após a tomada de posse.

O ex-primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam declarou esta quarta-feira, 26, num discurso em nome da coligação de oposição Aliança Patriótica Inclusiva, que “apela à população para que fique em casa, e que todos os mercados, lojas e escritórios estarão encerrados, pedindo igualmente aos transportes que parem todas as actividades”.

Para o cientista político, o apelo da oposição como pressão política, que visa inviabilizar o prolongamento do mandato de Umaro Sissoco. Eurico Gonçalves afirmou que perante esta crise política que se instaurou no país, exige-se do Presidente Umaro Sissoco “coragem política e capacidade de resolver a disputa de forma justa”.

De recordar, que o chefe de Estado genuense anunciou no domingo que vai marcar as eleições presidenciais e legislativas para 30 de Novembro, mas a oposição exige a sua marcação para Maio.

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