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“Descobriremos juntos as formas de criar riqueza e acabar com a pobreza”, diz João Lourenço

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João Lourenço

O Presidente da República, João Lourenço, exortou, nesta terça-feira, 29, à união para a construção do país próspero que os angolanos almejam e apontou a produção interna como saída para suplantar as dificuldades que Angola enfrenta.

Ao falar no acto de tomada de posse dos membros do Conselho Económico e Social, o Titular do Poder Executivo precisou que as actuais dificuldades são derivadas do baixo preço do petróleo (principal produto de exportação do país) no mercado internacional e da progressão da covid-19.

Segundo o Chefe de Estado, trata-se de uma aposta que deve contar com o investimento privado nacional e estrangeiro na agricultura, nas pescas, na indústria, no turismo, na imobiliária e outros ramos da economia nacional.

“Com isto aumentaremos também a oferta de emprego para os nossos cidadãos, em particular para os jovens”, frisou, acrescentando que para essa frente conta “com o saber e a experiência das personalidades que integram este Conselho Económico e Social”.

O presidente João Lourenço entende que juntos se possa encontrar “as melhores saídas desta situação difícil em que nos encontramos, mas que será ultrapassada se trabalharmos unidos e com optimismo e esperança em dias melhores”.

A tempestade passará, prosseguiu o presidente, mas a bonança só vem com o trabalho organizado e abnegado dos melhores filhos da pátria, daqueles que procuram fazer bem o que sabem fazer, colocando esse saber em prol do desenvolvimento económico e social do país.

“Juntos descobriremos as oportunidades que se escondem por detrás do que aparenta só serem dificuldades. Descobriremos juntos as formas de criar riqueza e acabar com a pobreza”, disse perante os membros do novo órgão de consulta.

O Estadista referiu que a situação de Angola é transversal a praticamente todos outros países, industrializados e não industrializados, mais ou menos desenvolvidos, produtores e não produtores de petróleo.

Recordou que todas as economias do mundo foram seriamente afectadas pela baixa dos preços do petróleo bruto e mais recentemente, desde o início do corrente ano de 2020, pelo surgimento e alastramento à escala planetária da pandemia do covid-19.

O Presidente da República considerou que “estes acontecimentos desfavoráveis e cuja solução não depende apenas e, sobretudo, de nós, obrigam-nos a ser cada vez mais engenhosos e criativos na busca das medidas mais adequadas para adaptarmos nossos programas, nossas metas, à conjuntura e circunstâncias actuais”.

Na sua intervenção, João Lourenço afirmou que nos três anos de acção governativa procurou sempre trabalhar com a sociedade civil organizada, com as ONGs, as igrejas, as associações profissionais e empresariais, que têm ajudado a encontrar os melhores caminhos na solução dos problemas económicos e sociais que o país enfrenta.

De acordo com o Chefe de Estado, a criação do Conselho Económico e Social é consequência da experiência positiva no trabalho que o Grupo Técnico Empresarial vem desenvolvendo com o Executivo para o melhor enquadramento do sector empresarial privado na economia.

Conselho

O Conselho Económico e Social é um órgão de reflexão de questões macroeconómicas, empresariais e sociais, que está à disposição do Titular do Poder Executivo para efeitos de consulta em matérias do interesse do Governo.

É autónomo e não integra a administração pública. Dele fazem parte 45 membros, escolhidos entre especialistas reconhecidos nas áreas das ciências económicas e sociais, empresários e gestores com experiência notável ao nível nacional e internacional, cumprindo um mandato de dois anos.

Ainda esta terça-feira, numa outra cerimónia, o Titular do Poder Executivo, João Lourenço, empossou Jorge Bengui Calumbo, no cargo de secretário de Estado para os Transportes Terrestres.

De igual modo, tomaram posse Maria Fernanda Cavungo para o cargo de vice-governadora para o Sector Político, Económico e Social, e António Rosário Alex Mutunda, para o cargo de Vice-Governador para a Área Técnica e Infra-estruturas, ambos da província do Uíge.

Por Angop