Ambiente
Derrame de petróleo nos mares de Cabinda provocado por empresa que opera no Bloco 0
O derrame de petróleo que se verificou nos mares de Cabinda, no passado dia 21, foi provocado pela empresa Cabinda Gulf Oil Companiy Limited (CABGOC) que opera o Bloco 0 naquela região do norte do país.
Cerca de dez dias depois ter-se verificado o derrame de combustível nas praias de dois municípios da província de Cabinda, a Agência reguladora do sector garante que terminou o processo de limpeza das praias, e estão livres das impurezas.
A Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustíveis (ANPG) que coordenou a comissão multsectorial, comporta pelos ministérios do Ambiente e dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, bem como o governo da Província de Cabinda e a empresa Gabinda Gulf Oil Company Limited, deu por findo os trabalhos de limpeza das praias de Malembo, Chinfuca e Zenga, no passado dia 30 de Janeiro.
“Já se encontram livres de manchas de hidrocarbonetos, desde o passado dia 30 de Janeiro, as praias referidas que haviam sido afectadas numa extensão de aproximadamente 6 KM em terra, nas proximidades do bloco zero, operado pela CABOGOC”, lê-se no comunicado assinado pela directora Neusa Cardoso, chegado ao Correio da Kianda.
Os resultados de análises laboratoriais, mostram que o derrame de combustível nas praias de cabinda, originou da plataforma da CABOGOC, que tem uma plataforma petrolífera instalada um reservatório nas proximidades.
Para determinar a origem, a comissão usou análise de impressões digitais de hidrocarbonetos, cujas amostras de análises laboratoriais colhidas indicam compatibilidade com um dos reservatórios da operadora.
“No dia 27 de Janeiro, foi verificada uma anomalia no oleoduto de Lomba para Nemba Sul, localizado na área B, do Bloco zero, o que está a ser investigada”, refere o documento que acrescenta que a produção da plataforma está interrompida desde o dia 23 de Janeiro último. Entretanto, a ANPG sublinha que as operações de produção da CABGOC continuam em todos os seus campos.
Francisco Mavungo Gimbi
03/02/2025 em 4:09 pm
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