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Defesa espera por absolvição de dois supostos envolvidos em tentativa de actos terroristas

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Os participantes a 3ª sessão de julgamento dos arguidos implicados em actos terroristas contra a Presidência da República, Refinaria de Luanda e outras infraestruturas em Luanda e no Huambo, consideram que a sessão desta quarta-feira tem mais pendor jurídico do que político.

A afirmação foi feita, durante o intervalo que se observou. Juristas e advogados estagiários dizem que o processo está a tomar o rumo jurídico desejado.

Os nossos interlocutores assinalaram o posicionamento dos representantes do Ministério Público e da equipa de advogados, de estarem no bom caminho.

Entretanto, esperam pela possível absolvição do agente da polícia que aparenta ser inocente do que é acusado assim como do guarda-costas do suposto cabecilha.

Por sua vez, o líder do Grupo Parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, entende que o julgamento dos implicados nos actos terroristas contra a Presidência da República, Refinaria de Luanda e outras infraestruturas do país, “não passa de teatro”.

O maior partido da oposição em Angola considera que as audiências do caso “atentado de actos terroristas”, que decorrem no Tribunal de Comarca do Cambiote, na província do Huambo, são “autênticos teatros políticos que mancham os nomes dos bons cidadãos angolanos”.

Noutro desenvolvimento, Liberty Chiyaka disse que o seu partido vai propor uma Comissão Parlamentar de inquérito com vista a se apurar os factos que ocorrem nas minas de diamantes espalhadas pelo país.

Entretanto, o representante do escritório de advogados que defende os réus, David Mendes, contrariou o Líder Parlamentar do partido do galo negro. David Mendes afirmou que não se pode duvidar da credibilidade do assunto.

O antigo Presidente da Associação Cívica Mãos Livres apelou à sociedade para “não minimizar as coisas, quando alguns alegam que não aconteceu, é uma palhaçada, não é verdade, a coisa é séria e muito séria, só quem não tem noção de segurança dos bens públicos, de mortes de pessoas pode dizer que o processo é uma palhaçada”.

Ouça as declarações no Jornal da Rádio Correio da Kianda 

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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