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Custo anual de crianças fora do ensino é de dez biliões de dólares, diz UNESCO

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Um relatório da UNESCO publicado esta segunda-feira, 17, aponta que os cerca de 250 milhões de crianças e jovens que, em todo o mundo, estão fora do ensino, custam, anualmente, 10 biliões de dólares à economia global.

O Relatório da UNESCO sobre “o preço da inação” e “o custo global privado, fiscal e social de meninas, meninos e jovens que não aprendem”, considera que a redução da proporção de pessoas que abandonam precocemente a escola ou de pessoas sem competências básicas em apenas 10% aumentaria o crescimento anual do PIB em 1 a 2 pontos percentuais.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) pede medidas para corrigir a situação, até pelo seu peso económico.

O relatório refere ainda que, apesar dos avanços registados nas últimas décadas no acesso à educação, há 250 milhões de crianças e jovens em todo o mundo que ainda estão fora da escola e 70% das crianças de 10 anos nos países com rendimentos baixos e médios são incapazes de compreender textos simples.

Além das considerações económicas, alertam também para os “graves danos sociais” causados pelas carências educativas. A este respeito, a UNESCO sublinha que as lacunas na aquisição de competências básicas estão associadas, em todo o mundo, a um aumento de 69% nas gravidezes precoces entre as mulheres jovens, enquanto no extremo oposto, todos os anos, o ensino secundário ajuda a reduzir o risco de as raparigas se casarem e terem filhos antes dos 18 anos.




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