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Cunene: problema da seca em Ombala Yo Mungo com solução à vista

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O problema da seca que assola a região sul do país há vários anos, pode ser resolvido, no município de Ombala Yo Mungu, com a inauguração nesta segunda-feira, 29, pelo ministro João Baptista Borges, do sistema de abastecimento de água potável.

O referido sistema de captação subterrânea por via de furos verticais de 192 – 8m3/h, 52m – 4m3/h, de acordo com um comunicado do Ministério da Energia e Água, enviado ao Correio da Kianda, é composto por uma estação elevatória, um reservatório de água tratada por dessalinização com capacidade de 244m³. Em termos de tecnologia de dessalinização utilizada é por osmorse reverse, usado na separação de todos os sais através da passagem da água a alta pressão por membranas semipermeáveis especiais, que permitem que apenas moléculas de água passem por este, rejeitando as moléculas de sal.

Possui, ainda hidropressoras, painéis fotovoltáicos, uma rede adutora em PVC/PEAD, uma rede de distribuição composto com nove torneiras públicas instaladas em Escolas, Hospital, administração e palácio municipal, e na esquadra de polícia local, bem como 10 bebedouros para animais com válvulas automáticas de enchimento, 11 fontenários e 12 lavandarias, torneiras públicas, alimentadas por fontes de energia solar, contendo 276 painéis solares instalados, 36 KW destinados à captação e 46.8 KW ao tratamento.

João Baptista Borges, trabalha durante dois dias na província do Cunene, onde depois de inaugurar o sistema de abastecimento do município de Ombala Yo Mungu, vai efectuar visitas de constatação às obras das infraestruturas do seu sector em execução em diferentes municípios da província.

Combate a seca no Cunene

Várias são as infra-estuturas cujas as obras estão em curso na província do Cunene, no quadro da implementação da estratégia Angola 2025, subscrita no programa do Governo para o período 2018/2022

Assim, de acordo a ainda com a nota que temos vindo a citar, o ministro João Baptista Borges visita nesta segunda e terça-feras, o Projecto de Transferência de Água a partir da Secção do Cafu do rio Cunene, para as localidades de Cuamato, de Ndombondola e de Namacunde, cujo Lote 1 prevê a implementação do projecto de Construção de Captação no rio Cunene, Sistema de Bombagem, Conduta Pressurizada, numa extensão aproximada de 10 km, Canal Aberto a partir de Cafu até Cuamato, numa extensão de 47 km e 10 Chimpacas.

Visitará igualmente o Lote 2, do Projecto e Construção de um Canal Adutor a partir de Cuamato até Ndombondola, numa extensão de 56,2 km e um Canal Adutor a partir de Cuamato até Namacunde, numa extensão de 54,5 km e 20 Chimpacas).

No que diz respeito à captação, na fase inicial a água será retirado do rio Cunene, cerca de dois metros cúbicos por segundo (2,0 m³/s) de caudal, e quando as condições hidrológicas o permitirem, poderá atingir os de seis metros cúbicos por segundo (6,0 m³/s).

O projecto está avaliado em USD 135.748.374,7 (Lote 1- USD,o Lote 2 – USD 65.701.274,85) e os demais componentes USD. 70.047.009,85). A obra está a ser executada pela SinoHydro Corporation Limitada – Sucursal em Angola.

O Contrato de Empreitada, assinado a 02 de Outubro de 2019, tem tempo de execução acordado em 18 meses. Em termos de execução física, o Lote 1 encontra-se em 23,59%, de execução física, ao passo que em termos financeiros, a cabimentação corresponde a 29%. Já no Lote 2 a Execução Física é de 23,59% e a execução financeira é de 28%.

Energia eléctrica

Na cidade de Ondjiva, o ministro da Energia e águas constatará o nível de execução do projecto de construção da central térmica, que teve o arranque em Maio de 2013. A referida central térmica contempla a instalação de três grupos geradores, cada com 3,4 MW, que tem actualmente um grupo gerador disponível.

Aquele departamento ministerial informa que esta central dispõe de uma capacidade de armazenagem de combustível de 825 m3, o que oferece uma autonomia de cerca de 14 dias.

A última parte do programa de visita de João Baptista Borges ao Cunene, circunscreve-se a avaliação da rede de 41 Km da caixas da conduta adutora, bem como as obras complementares previstas na primeira fase, cujo contrato prevê a construção de um reservatório elevado com uma capacidade de 490 m3 em Ondjiva, reforço das redes de distribuição nos bairros de Ondjiva, Xangongo e Cahama e 2740 ligações domiciliárias.




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