Eleições 2022
Cuanza-Sul: UNITA considera ambiente político pós-eleitoral calmo e enaltece resultado alcançado nas eleições de 24 de Agosto
O Secretário Provincial da UNITA da província do Cuanza-Sul e deputado eleito nas eleições de 24 de Agosto último, disse hoje ao Correio da Kianda, que a situação política na província, pós-eleitoral é calma, apesar de que nos primeiros dias, terem sido registados alguns incidentes entre os militantes da UNITA e do MPLA.
Armando Manuel Kaquepa assegurou que neste momento não há no Cuanza-Sul um acto de intolerância política.
O responsável partidário fez saber que houve ocorrência de alguns actos de violência em alguns municípios que foi preciso accionar os órgão de Ordem e de Defesa e mediação dos dirigentes políticos do MPLA e da UNITA que se evitou o pior.
De acordo com o único deputado eleito na oposição na província do Cuanza-Sul, as rixas ocorreram nos municípios da Cela, Kwakukungo e no município do Mussende, onde os actos foram mais violentos, em que alguns militantes e simpatizantes do MPLA compraram galos e fazerem sinal de cortejo do animal defronte das sedes municipais da UNITA, durante os festejos da vitória do MPLA saído das eleições última.
“Neste preciso momento a situação está controlada e calma”.
O recém inclino das casas das leis (Assembleia Nacional), eleito das eleições gerais de 24 de Agosto, disse que a sua tomada de posse no Parlamento, está condicionada a decisão da direcção central da UNITA.
“Quanto ao tomada de posse está dependente a direção central do partido, que cabe este pronunciamento”.
De realçar que a quinta legislatura terá início na próxima sexta-feira, 16, com a tomada de posse dos novos deputados.
Por outro lado, Armando Kaquepa realçou que os resultados obtidos pelo seu partido naquela região do país, podem ser considerados como históricos e “jamais vistos”, por ser uma província em que o MPLA nas eleições anteriores sempre venceu por 5-0.
O número 1 da UNITA no Cuanza-Sul, admite ter perdido neste circulo provincial, mas, reivindica por um mandato, que supostamente foi-lhe retirado.