Politica
Cuanza-Norte: UNITA lamenta saída de Adriano Mendes de Carvalho
O deputado e Secretário provincial da UNITA no Cuanza Norte, Francisco Fernandes Falua, diz lamentar a substituição do ex governador do Cuanza-Norte, Adriano Mendes de Carvalho, por não ter tido tempo suficiente enquanto gestor máximo da província.
O político da UNITA receia e diz não espera “absolutamente nada” do actual governador Pedro Maquita Armando Julia, porque este governou a província do Zaire com potencial econômico, “mas, não fez nada”.
“No meu entendimento pese embora não tivemos resultados no âmbito governativo, Adriano Mendes de Carvalho, precisaria de mais um tempo, dado ao facto de que em governação, temos de ter o período de observação, adaptação e acção”, frisou.
O deputado Assembleia Nacional pela lista da UNITA manifestou o seu descontamento em entrevista ao Correio da Kianda, tendo afirmado que Adriano Mendes de Carvalho, governou a província e num intervalo de dois anos, foi substituído.
O dirigente da oposição, afirma que “neste nível de troca, não vamos a lado nenhum”.
Quanto a nomeação do novo governador Pedro Maquita Armando Julia, o responsável do Galo Negro no Cuanza-Norte, não “acredita em nada” do actual governador, visto, que foi gestor máximo de uma das províncias com algum potencial econômico.
“Do modo geral, o MPLA e os seus governantes já tiveram todo tempo para fazer alguma coisa, o Pedro Maquita não vai fazer absolutamente nada”.
O político da UNITA, acredita ainda que com a chegada do actual governador, a província vai se estagnar cada vez mais.
Segundo Francisco Falua, agora que o seu partido terá três deputados na Assembleia Nacional, no circulo provincial do Cuanza-Norte, dois do criculo provincial e um do circulo Nacional, estarão em melhor condições de fiscalizar a governação e se possível inverter o quadro actual.
“Eu particularmente não espero nada”, disse, acrescentando que, neste momento os populares do Cuanza-Norte estão totalmente triste com indicação de Pedro Maquita, pelo facto de ter governado uma província como Zaire com um potencial não ter feito durante a sua gestão, absolutamente nada.