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De críticos a aclamados, MPLA convida Carlos Rosado e Alves da Rocha

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O Grupo Parlamentar do MPLA realiza a partir de hoje, em Luanda, um seminário de capacitação sobre prevenção de crimes a que estão sujeitos os titulares de cargos públicos.

A acção formativa, com duração de três dias, tem como alvos dirigentes do MPLA, deputados, quadros da rede de formadores e funcionários do Grupo Parlamentar do partido no poder.  

O seminário, cujo lema é “O MPLA e os desafios do combate à corrupção”, tem como temas finanças públicas, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, acções de controlo e fiscalização ao Poder Executivo e demais órgãos que utilizam o dinheiro público. 

Para prelectores foram escolhidos os economistas Alves da Rocha e Carlos Rosado de Carvalho. 

O MPLA e o Presidente da República, João Lourenço, elegeram o combate à corrupção como uma das prioridades do seu mandato. Durante a campanha para as eleições de 23 de Agosto último, João Lourenço admitiu que a corrupção, vulgarmente conhecida como “gasosa”, e o compadrio ou “cunha” são dois males que actualmente enfermam a administração pública, mas prometeu combatê-los de forma cerrada. 

“Temos de combater a gasosa e a cunha. Vamos trabalhar todos juntos no sentido de acabarmos com estes males. Vamos pôr sal na gasosa. O cidadão que se dirige a uma instituição para resolver o seu problema não deve pagar duas vezes. Deve apenas pagar o que é devido ao Estado e não dar mais alguma coisa a intermediários”, exortou João Lourenço, durante um acto de massas realizado na cidade de Mbanza Kongo, na véspera das últimas eleições.

O então candidato à Presidente da República pelo MPLA admitiu, no entanto, que a gasosa só vai acabar quando os cidadãos lesados fizerem denúncia.

Durante o acto da sua investidura, em Setembro deste ano, João Lourenço reafirmou a sua determinação em combater a corrupção, sublinhando que o interesse nacional tem de estar acima de interesses particulares ou de grupo: “É nossa responsabilidade construir uma Angola próspera”, defendeu na ocasião o Presidente da República. 

João Lourenço descreveu o “impacto negativo directo no Estado” da corrupção, defendendo que esta ameaça “os alicerces do país”. Por isso mesmo, afirma, esta será “uma das mais importantes frentes de luta dos próximos anos”.

Radio Correio Kianda




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