Politica
Crise no P-NJANGO: “outra ala” diz que solicitação de extinção do partido pela PGR é legal
O futuro do Partido Nacionalista para Justiça de Angola parece cada vez mais desenhado para o seu desaparecimento (extinção), após a sua primeira participação nas eleições gerais de 24 de Agosto último. Nesta altura, o P-NJANGO está dividido em duas “alas”, uma liderada por Dinho Chingunji, e a outra, que está a ser encabeçada pelo vice-presidente, António Barros, e os demais membros dos principais órgãos deste partido.
Depois de ter passado mais de dez dias, dados pelo TC para que o representante legal do P-NJANGO, Rufino Sawindi, se pronunciasse junto aos órgãos do Estado, recorrendo ao pedido da PGR para extinção deste partido, o político afirma que os membros do Comité Nacional não responderam e nem aceitaram o pedido da Procuradoria Geral.
Segundo Rufino Sawandi, responsável pelo P-NJANGO, o tribunal deu legitimidade para responder à carta de extinção da PGR, disse, em entrevista esta quinta-feira, 24, ao Correio da Kianda, que na última reunião do Comité Nacional e o seu Conselho Político, decidiram não recorrer da solicitação da PGR e sublinha que a extinção do seu partido é legítima, pelo facto, que nas últimas eleições gerais em que participou, não conseguiu atingir o mínimo de 0,50% de votos que lhe salvaria do seu desaparecimento.
Rufino disse que a Comissão Política do P-NJANGO chegou à conclusão que não deverão recorrer, após terem feito várias leituras do despacho do TC, por não, atingirem a percentagem de 0,50% de votos, e os membros entenderam que não tinham elementos suficientes para justificar, se não, aceitar o pedido de extinção.
O responsável da Comissão de Jurisdição do P.-NJANGO revelou que nesta altura, o Partido Nacionalista para Justiça está dividida em duas “alas”, uma de Dinho Chingunji e a outra liderada por 90% dos membros da comissão política e dos demais órgãos do P-NJANGO.
O nosso jornal, contactou um dos responsáveis do P-NJANGO, da ala de Dinho Chingunji, sobre o que será o futuro do partido, o mesmo disse que este assunto está dependente daquilo da decisão da outra “ala”, porque foram eles que receberam a notificação para responder.
De acordo com Mwenho Costa, se eles não responderem, certamente o P-NJANGO será extinto.