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Economia

Crise atinge Correios de Angola

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A administração dos Correios de Angola admitiu na sexta-feira que “dificuldades financeiras” estão a “atrasar a implementação dos 33 projetos estruturantes e emergenciais”, que constam do Plano Director do sector, que tem feito alguns investimentos com “recursos próprios”.

“Do Plano Director dos Correios de Angola aprovado em 2015, constam 33 projectos entre estruturantes e emergenciais, mas a parte financeira não foi contemplada e sem dinheiro não se faz nada”, disse Maria Luísa Andrade, presidente do Conselho de Administração dos Correios de Angola.

Em declarações à imprensa, no quadro das jornadas do Dia Internacional das Telecomunicações e da Sociedade de Informação, a responsável apontou a “carência de meios rolantes” para o exercício da actividade de entrega de encomendas a nível do país, como algumas das “limitações do sector”.

“Precisamos de dinheiro para comprar meios, porque não se faz correios sem meios de transporte e isso  iria dar-nos um levantamento nas nossas receitas, por exemplo, termos uma frota própria que cobrisse todo o país. Agora, sem a parte financeira, ficamos amputados”, afirmou. Apesar desses “condicionalismos”, Maria Luísa de Andrade informou que as 60 estações postais dos Correios de Angola “continuam a funcionar” nas capitais, municípios e nalgumas comunas do país.

Para “reduzir custos”, referiu,  a administração está a informatizar algumas estações. “Neste momento, temos um número de 22 estações informatizadas, mas para um universo de 60, falta-nos ainda um bom bocado”, admitiu.

Segundo ainda a presidente do Conselho de Administração dos Correios de Angola, a aposta no serviço expresso de logística pelo interior do país é também outro desafio do sector travado pela  mau estado das vias de acesso.

 

 

C/ JA

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