Economia
Crescimento económico deve reflectir na vida prática dos cidadãos – especialista
O crescimento económico angolano previsto pela Oxford Economics em quase 4% para este ano, deve ser qualitativo. Quem o diz é o economista Carlos Quivota, em declarações à Rádio Correio da Kianda.
O especialista explica que “crescimento qualitativo” é aquele que se deve reflectir na vida prática das comunidades do país.
“Este aumento do Produto Interno Bruto deve ser qualitativo. Significa que ele deve levar em conta a melhoria da qualidade de vida da população angolana. Para isso, devemos, portanto, priorizar os sectores indispensáveis para que se consiga melhorar a qualidade de vida da população”, disse.
Carlos Quivota sublinha ainda que este crescimento económico devia igualmente ser aproveitado para diversificação da economia, já que, acrescenta, o país é fortemente dependente do petróleo.
Na última quarta-feira, a consultora Oxford Economics reviu em alta a previsão de crescimento da economia de Angola para este ano, para quase 4%, depois do crescimento de 4,1% no segundo trimestre, face ao período homólogo de 2023.
Comentando os dados do Instituto Nacional de Estatística de Angola, que apontam para uma expansão de 4,1%, ligeiramente abaixo dos 4,6% registados no primeiro trimestre, o departamento africano desta consultora britânica refere que “a dinâmica da actividade económica no primeiro semestre sugere que o crescimento económico de Angola este ano deverá estar mais perto dos 4%”, uma melhoria face à sua previsão anterior, “de 2,9%”.
“Nesse caso, teremos os sectores da educação e da saúde, porque o sonho de toda a nação consiste no alcance do desenvolvimento sustentável. E para atingirmos o desenvolvimento sustentável em Angola, nós devemos apostar na educação de modo a elevar o índice de desenvolvimento humano”, defendeu Carlos Quivota.