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CPLP vai procurar estratégia para relançar indústrias culturais

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A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai realizar um ciclo internacional de debates sobre a estratégia de cooperação a seguir para relançar as indústrias culturais e criativas nos Estados-membros, em contexto de pandemia.

“A CPLP e os seus Estados-membros estão preocupados com este sector, que foi um dos muitos afectados pela pandemia“, disse o director de Acção Cultural da CPLP, João Boaventura ImaPanzo.

Este responsável falou à Lusa após a reunião virtual dos Pontos Focais da Cultura, que decorreu na semana passada sob a coordenação de Marly Cruz, directora-geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, país que detém a presidência rotativa da CPLP.

Na reunião, ficou decidida a realização, em Outubro, de um ciclo internacional de debates que vai contar com a participação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, em inglês), para que se encontrem as linhas futuras de uma estratégia de cooperação, que permita relançar a atividade das indústrias culturais e criativas, muito focada no audiovisual, por forma a que possam gerar rendimento e emprego, adiantou João Boaventura ImaPanzo.

O ciclo de debates, com o tema “Indústrias Culturais e Criativas na CPLP: o sector do audiovisual”, terá três painéis e começa no dia 02 de Outubro.

O segundo painel está marcado para dia 07 e o último para o dia 14, adiantou o angolano João ImaPanzo.

Ainda segundo o director de Acção Cultural da CPLP, os Estados-membros consideram que no contexto de pandemia “o audiovisual oferece algumas oportunidades que devem ser exploradas”.

“As pessoas têm direito a ter cultura e lazer num contexto de pandemia” e há formas de lhes dar isso sem prejudicar as regras a que a covid-19 obriga, “daí o foco no audiovisual”, acrescentou.

CPLP integra Angola, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe.

pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 946.727 mortos e mais de 30,2 milhões de casos de infecção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Por Lusa

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