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CPLP: “Fórum das agências de exportação é um poderoso instrumento de comércio”, afirma o presidente da plataforma

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O Presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimentos Privado e Promoção das Exportações, António Henriques da Silva, considerou o Fórum das Agências de Promoção do comercio e de investimento da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), criado nesta sexta-feira, 18 de fevereiro, em Luanda, como um “poderoso instrumento para a dinamização do comércio” dentro do espaço da CPLP.

O fórum ora criado constitui, segundo António Henriques da Silva, um marco importante dos países da CPLP e das instituições dos países membros.

O facto de poder trazer mudança de paradigma na cooperação económica é no entender do presidente do fórum, a demonstração da vontade política dos Estados membros “em transformar a CPLP num importante bloco económico com oportunidades e vantagens recíprocas para cada um dos países” que a compõem.

Defendeu ainda a necessidade de o fórum assumir-se como mecanismo fundamental para o incremento da cooperação económica dentro da comunidade capaz de estabelecer, de forma conjunta, procedimentos técnicos de harmonização dos instrumentos normativos.

Priorizar a partilha de informação, desenvolver acções de capacitação entre as agências, facilitar missões empresariais nos países membros, incentivar o comercio intercomunitário, foram citadas pelo responsável, como as principais responsabilidades do fórum.

“Na nossa visão, o fórum deve também posicionar-se para ser o órgão coordenador e de acompanhamento dos temas relevantes da agenda económica definida para a CPLP”, disse acrescentando ainda o incremento da consolidação da cooperação económica e comercial dos países membros.

As “inúmeras oportunidades ampliadas” que a CPLP pode oferecer, de acordo com António Henriques da Silva, para a comunidades e para as empresas e investidores que operam na comunidade, deve captar sinergias para facilitar o acesso das empresas dos países membros aos mercados e blocos económicos regionais a que os estados membros pertencem.

O Presidente do Conselho de Administração da AIPEX entende ainda que o Fórum deve facilitar uma melhor inserção dos países membros em blocos económicos dinâmicos, tendo citado como exemplos, a União Europeia, da qual Portugal Faz parte, o Mercosul integrado pelo Brasil, bem como a Zona Económica de Livre Comércio africana e a SADC, integradas por alguns dos países africanos cuja a língua oficial é o português, para garantir às empresas da comunidade acesso a um mercado com milhares de consumidores.

Entretanto, considerou de insipiente o actual o volume de investimento e comércio intercomunitário, razão pela qual prevê que o fórum ora criado tem potencial para alterar o quadro.

Reiterou que “durante a presidência de Angola pretendemos dinamizar investimentos comunitário”, com o empenho do governo angolano em empreender reformas significativas para a melhoria do ambiente de negócio.

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