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Covid-19: Um angolano morreu em França, dois internados em Portugal e dois na China

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A covid-19 já provocou a morte de um padre angolano em França, estando atualmente internados dois cidadãos angolanos em Portugal e outros dois na China, anunciou a ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta.

“Temos um óbito em França, um padre angolano, e temos estado a fazer um trabalho com as nossas missões diplomáticas, a nível internacional, para garantir que há um acompanhamento de todos os angolanos que se encontram no estrangeiro”, disse a ministra num balanço sobre a primeira semana de estado de emergência em Angola.

Em Portugal encontram-se dois angolanos internados e duas angolanas estão internadas na China.

Explicou que os funerais têm de observar determinadas regras de saúde pública e que as pessoas que morrem têm de ser enterradas no local, ou no país onde morreram porque não é possível fazer trasladação dos corpos, de acordo com as normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde.

O ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança que coordena a comissão interministerial de combate à pandemia, Pedro Sebastião, destacou, na mesma conferência de imprensa, que se encontram, neste momento, no exterior, milhares de angolanos à espera de regressar ao país, que fechou fronteiras a 20 de março.

Só em Lisboa estão mais de 1500 passageiros à espera de voo para Luanda, no Porto mais de 900, em São Paulo (Brasil) mais de 1200, em Havana (Cuba) cerca de 250 e em Joanesburgo (Africa de Sul) mais de mil esperam pela possibilidade de regresso a casa.

“É um esforço grande que teríamos de fazer e que não aconselho neste momento”, sublinhou o responsável, recordando o que aconteceu com os voos dos dias 17 e 18 de março, quando centenas de passageiros regressaram a Luanda, gerando o caos no aeroporto e críticas ao governo devido à falta de condições nos espaços designados para a quarentena institucional.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 55 mil.

 

Lusa

 

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