Covid-19 e a problematica dos falsos negativos

Os falsos negativos são um problema do diagnóstico da Covid-19.

A pessoa tem os sintomas como febre alta, tosse, dores no corpo, sabe que esteve em contacto com alguém infetado, faz um teste de diagnóstico do coronavírus e o resultado vem negativo. É um problema bastante comum, do qual a comunidade médica tem vindo a aperceber-se com cada vez mais relevância.

Dados em posse deste jornal, indicam que um dos casos de falso negativo, testados com base nos testes rápidos para diagnóstico da covid-19 doados pelo grupo BAI, é de dois cidadãos, moradores no Condominio Infinity, no Talatona, em Luanda, proveniente de Lisboa, num voo da TAAG do dia 19 de março, que  depois de terem testados duas vezes negativo, vinte e dois dias depois, voltaram a testar positivo.

A fonte que temos vindo a citar, diz que este foi a razão que fez com que as autoridades submetessem a testes os cidadão proveniente de Lisboa, no voo do dia 17 de março, apenas no dia 29 de Abril.

“Os teste rápido usados para diagnosticar a Covid-19, não são 100% fiáveis. É por isso que o teste tem de ser repetido”, salienta um dos tecnicos ao serviço da Direcçã Nacional de Saúde Pública. Um resultado negativo não certifica que a pessoa não esteja doente. Disse”.

Esse tipo de “teste rápido”, que leva menos tempo para ter o resultado pronto, foi adotado pelos países europeus e americanos para ser aplicado aos profissionais de saúde que estão à frente do combate ao novo coronavírus. De acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), esse tipo de diagnóstico não deve ser aplicado em toda a população, porque a probabilidade que o resultado reflita a realidade é de apenas 25%.