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Corredor do Lobito conta com reforço de USD 320 milhões aprovado pelo G7

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O desenvolvimento do Corredor do Lobito vai ganhar um reforço de 320 milhões de dólares norte-americanos, aprovados durante reunião do G7, na Itália.

Segundo comunicado do Grupo Carrinho, “o grupo dos sete países mais industrializados do mundo e que inclui a Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido, aprovou o financiamento do Corredor do Lobito e melhoria da coordenação entre os países com vista a uma implementação exitosa da parceria”.

“Na ocasião, a Itália também se comprometeu em mobilizar recursos para o desenvolvimento do Corredor do Lobito, num montante estimado em aproximadamente USD 320 milhões”, ressalta a nota.

O Corredor do Lobito abrange, para além de Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia, ligados pelos Caminhos de Ferro de Benguela.

A Parceria para as Infra-estruturas e o Investimento Globais (PGI) aprovada na reunião do G7 vai investir em quatro eixos principais: Investimento na infra-estrutura eléctrica; investimento na melhoria da rede de telefonia móvel e expansão da conexão em 5G e construção de 180 pontes em Angola e melhoria dos caminhos de ferro.

O desenvolvimento de Angola como principal hub alimentar da região, mediante o financiamento da construção e aquisição de infra-estrutura para o armazenamento de produtos alimentares também foi aprovada no encontro, sendo esta iniciativa desenvolvida e coordenada pelo Grupo Carrinho.

“Esta decisão do G7 é um motivo de muito orgulho e satisfação para o nosso país e, em particular, para a nossa organização, que está empenhada em alinhar a sua actividade com a visão do G7, promovendo os pequenos agricultores e garantir a segurança alimentar em paralelo com a inclusão social e financeira”, destaca o comunicado institucional.

A nota informa, igualmente, que desde o lançamento da PGI, os EUA mobilizaram mais de USD 60 bilhões em subsídios, empréstimos e investimentos para projectos infra-estruturais, com uma meta de alcançar USD 200 bilhões até 2027 e USD 600 bilhões em colaboração com o G7.

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