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Coronavírus. Governo portugues admite fechar fronteiras e impor quarentena forçada a doentes infetados

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A secretária de Estado da Administração Interna de Portugal, Patrícia Gaspar, disse à Radio TSF que o “fecho de fronteiras ainda não foi identificado como absolutamente essencial”, mas que poderá ser uma das opções tomadas.

Patrícia Gaspar, revelou à TSF que não estão descartados o encerramento de fronteiras e a imposição de quarentena forçadas a doentes infetados com Covid-19.

“Neste momento, o fecho de fronteiras ainda não foi identificado como absolutamente essencial; se o for, é praticamente garantido que as autoridades o avaliarão e poderá ser essa uma das opções tomadas”, admitiu, frisando que “todas as medidas que se venham a provar eficientes para a contenção do vírus terão que ser ponderadas” pelo governo português.

Relativamente à possibilidade de quarentenas forçadas, Patrícia Gaspar crê que “não será necessário”, mas garante que o governo estará em condições de as garantir. “Até aqui, todas as situações [de isolamento] que foram decretadas têm contado com toda a colaboração por parte dos portugueses”, lembrou, destacando a “forma solidária e cooperante com que todos os visados têm reagido”.

A secretária de Estado da Administração Interna disse que há lições a tirar do caso italiano, que regista já mais de 7 mil casos e 366 mortes devido ao novo coronavírus. “Há um trabalho enorme que tem de ser feito e que é fundamental ao nível da contenção e da preparação para enfrentar um desenvolvimento mais sério e mais complexo da situação”, salientou, ainda que revele dificuldades para garantir a contenção do vírus.

“Sabemos que a contenção total é praticamente impossível, é muito difícil. Eventualmente, conseguiremos chegar ao ponto em que a situação se inverta. Para já, a grande aposta tem de ser em tentar travar a disseminação e, obviamente, tratar devidamente as pessoas que possam vir a ser contaminadas”, concluiu.

Portugal regista 31 casos confirmados de infeção. Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.

Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino secundário e universitário no Norte, bem como na Amadora e em Portimão. Em Felgueiras e Lousada, foram encerrados ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas, além de todas as escolas. Os residentes naqueles dois concelhos do distrito do Porto foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.

 

C/ DN

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