Politica
Coordenador do MUN elege Karl Mponda como o melhor político para liderar um bloco da oposição em 2022
O coordenador da comissão instaladora do Movimento de União Nacional (MUN), José Kabunga Rufino Kalembe, disse que Karl M. Serney Mponda é o político com melhor capacidade de liderar um possível bloco formado pela oposição nas próximas eleições de 2022 para fazer frente ao MPLA.
Em declarações ao Correio Kianda, à margem de uma conferência de imprensa realizada neste fim-de-semana, José Kalembe fez saber que entre várias figuras políticas e da sociedade civil, Karl M. Serney Mponda, reúne as melhores condições para encabeçar a “geringonça”, no próximo pleito eleitoral.
“Conheço quase todos os políticos no país. Se tivesse que escolher um, eu conheço, Karl Mponda”, revelou.
O político justifica nos seguintes termos: “na perspectiva do que eu entendo, o político com padrão internacional e aceitável, até nos países do primeiro mundo, é o Karl Mponda”, disse e salientou que “é só olhar para o nosso partido, a forma da sua administração e o seu conselho político, envolve pessoas de diferentes regiões do país. O MUN é inclusivo e as pessoas se tratam com respeito”, asseverou.
José Kabunga Rufino Kalembe assume a paternidade da criação do bloco da oposição em Angola. Segundo o responsável, foi o seu partido que apresentou essa ideia aos demais partidos na oposição, e na altura não foram “tidos e nem achados”.
“Esse projecto é de nossa autoria, nos períodos ante e pós eleições, nós desenvolvemos um projecto chamado ‘Fim do império’. Distribuímos a todos os partidos a nossa proposta, que era que criássemos um “bloco da oposição”, que competíssemos em união contra o MPLA. Em vez de se concorrer de forma isolada, elegeríamos um único candidato e não nos importando de que força política pertence”, esclareceu.
No primeiro dia do lançamento de recolha de assinatura, decorrido na sua sede nacional, em Viana, o coordenador fez saber que conseguiram, só neste dia, mais de quintas assinaturas dos cidadãos que aderiram de forma voluntária àquela estrutura partidária.
José Kabunga Rufino Kalembe sublinhou que o principal objectivo neste momento do MUN, é a sua legalização e, posteriormente, participar em todas as competições políticas que se avizinham.
“O único desafio que temos neste momento é a recolha das assinaturas e o próximo desafio é o reconhecimento das 7.500 assinaturas por parte do Tribunal Constitucional e, posteriormente, a legalização do partido”.
Em nome da comissão instaladora, José Kalembe agradeceu e elogiou o bom comportamento dos funcionários do Tribunal Constitucional, destacando que há uma boa relação entre as partes, e que os membros e a sociedade aguardam pela decisão do TC favorável ao MUN.