Economia
Cooperativas de pesca no Namibe recebem financiamento
As cooperativas de pesca na província do Namibe vão passar a contar com financiamento do Banco Atlântico, no âmbito do programa do governo, em diversificar a economia nacional.
Perseguindo o objectivo de impulsionar a diversificação da economia, o ATLANTICO tem ampliado seu apoio ao sector pesqueiro. Depois do protocolo assinado no Zaire em fevereiro, o Banco acaba de estender a linha de financiamento ao Namibe
Foi assinado ontem, na cidade de Moçâmedes, província do Namibe, um acordo de financiamento às cooperativas daquela região do país, pelo O Banco Millennium Atlântico e pela Associação provincial de Cooperativas de Pesca Artesanal do Namibe.
Estimado em 250 milhões de Kwanzas, a linha de crédito denominada Malembe-Malembe, está enquadrada no âmbito do Aviso 10/2022 do BNA, que visa apoiar a diversificação da economia.
Segundo Miguel Raposo Alves, Presidente da Comissão Executiva do ATLANTICO, “o Banco apoia, de uma maneira geral, o sector produtivo com soluções flexíveis ajustadas às necessidades do perfil de risco dos clientes. No caso do apoio ao sector das pescas no Zaire e agora no Namibe é a manifestação do nosso compromisso em apoiar o desenvolvimento do sector primário que tem constantes necessidades de investimento”.
Entre os objectivos do programa Malembe-Malembe estão a promoção do desenvolvimento da pesca na região para aumentar a produção de peixes e atender à alta demanda do País.
Aquela instituição financeira considera as cooperativas locais, representativas dos pescadores, com conhecimento no terreno, imprescindíveis na busca das melhores soluções de financiamento e melhores políticas para apoio aos armadores, pescadores, ao negócio das pescas e ao valor da economia do mar.
Isabel Espírito Santo, Administradora Executiva com responsabilidades na área comercial do ATLANTICO, enfatiza a importância deste acordo com a associação do Namibe, uma área costeira do país tradicionalmente ligada à pesca.
“A actividade pesqueira é fundamental na economia da Província, sendo nossa intenção contribuir para impulsionar ainda mais esta indústria e as comunidades envolvidas”, disse.
Isabel Espírito Santo acrescentou que é intenção do Banco “criar ferramentas que diminuam o risco e ajudem os pescadores a concretizarem os seus projectos de acordo com a realidade de cada operador”.
O ATLANTICO tem incorporado os princípios, no desenvolvimento da sua actividade diária e encara o apoio ao sector das pescas como uma forma de mudar o paradigma para uma actividade mais sustentável, contribuindo assim para a promoção da economia azul, diminuindo o esforço sobre os estoques e melhorando de forma directa a renda dos pescadores e suas famílias.
O ATLANTICO, é o segundo maior banco em crédito com uma carteira acima dos 450 mil milhões de Kwanzas.