Sociedade
Contadores de água vandalizados no Dundo pode deixar bairros sem fornecimento de água
Na cidade do Dundo, província da Lunda Norte, mais de mil caixas de contadores de água foram vandalizados. A situação pode deixar os bairros do Aeroporto, Camaquenzo, Caxinde e a Centralidade de Mussungue privados de água potável.
A Empresa Provincial de Água e Saneamento da Lunda Norte revelou ainda que, a dívida que os clientes contraíram com a empresa está avaliada em mais de um bilhão de kwanzas.
Na Lunda Norte, a Empresa Pública de Água e Saneamento está preocupada com a vandalização de equipamentos do sistema de fornecimento de água, nos bairros periféricos da cidade capital.
De acordo com PCA da EPAS da Lunda Norte, André Camilo, são mais de mil caixas de contadores e torneiras de rega que foram destruídos e roubados por indivíduos não identificados.
O PCA André Camilo aponta os bairros Aeroporto, Camaquenzo, Caxinde e a centralidade de Mussungue, como sendo os mais visados e alerta que a situação pode provocar a interrupção do fornecimento de água as populações destas circunscrições.
“São cerca de mil e vinte caixas de contador vandalizados, essas caixas depois são vendidas, principalmente os contadores, estamos a falar dos bairros Aeroporto, Camaquenzo, Caxinde e a centralidade de Mussungue, e isso está a estender-se a quase todos estes bairros que beneficiaram de vinte e quatro mil ligações, então nós somos obrigados a fazer uma interrupção, porque se não há contador e estivermos a dar água, então há perda de água. Na Centralidade o que fazem, vandalizam as caixas de contador, para consumir água de forma gratuita, ou então as torneiras de rega”. disse.
A outra preocupação da empresa prende-se com a dívida dos clientes, dentre domésticos e instituições públicas e privadas, que ronda em mais de um bilhão e setenta e nove milhões de kwanzas, facto que dificulta a cobertura dos custos operacionais.
“Há uma dívida geral que os clientes têm com a EPAS-Lunda Norte, está em cerca de um bilhão, setenta e nove milhões e quinhentos e noventa e três mil de kwanzas. Com essa dívida toda, nós depois encontramos dificuldades enormes para a sustentabilidade da própria empresa”, avançou.