Ligar-se a nós

Politica

Conta Única do Tesouro só dava para cinco meses de salários – João Lourenço

O Presidente da República, João Lourenço, disse hoje, nesta cidade, que os cerca de 6.98 mil milhões de dólares encontrados nos Cofres do Estado, quando investido ao cargo, no dia 26 de Setembro de 2017, “só dava para pagar cinco meses de salários da função pública”

Publicado

em

O Chefe de Estado fez esta afirmação quando respondia a uma pergunta durante a sua segunda Entrevista Colectiva deste ano, concedida a jornalistas angolanos e estrangeiros, no Palácio da Cidade Alta, sublinhando não haver qualquer mistério quanto a isso.

“E ficou claro que o que havia na Conta Única do Tesouro não dava para pagar nada mais do que cinco meses de salários da Função Pública. Apenas isso. E o país parava; não vivia, não fazia mais nada senão pagar os salários da Função Pública durante os exactos cinco meses”, realçou.

João Loureço salientou ser importante diferenciar-se de forma clara o que são reservas internacionais líquidas, para que fim se destinam, qual o seu carácter, como deve ser gerida e o que são propriamente chamados Cofres do Estado, que tem a ver com Conta Única do Tesouro.

“Quando a gente fala em Cofres de Estado, estamos a nos referir propriamente à Conta Única do Tesouro. Não tem nada a ver com Reservas Internacionais Líquidas. Os ministros membros da Comissão Económica vieram a público explicar especificamente isso” – elucidou.

No discurso político, referiu o Presidente da República, há coisas (linguagem) que devem ser entendidas: “quando a gente diz que encontrou os Cofres do Estado vazios, ninguém está a dizer que encontrou zerado, até porque vazio não é sinónimo de zerado” – finalizou.

Com esse pronunciamento, o titular do Poder Executivo esclareceu a alegada má interpretação em torno da entrevista concedida, em Novembro, ao Jornal Expresso, ao qual afirmou ter encontrado “os cofres do Estado já vazios, com a tentativa de os esvaziarem ainda mais”.

Na oportunidade, o estadista angolano disse que não lhe foi feita “uma verdadeira passagem de pastas”, para que ficasse a saber dos grandes dossiers do país e que, para ter o seu domínio, teve de “vasculhar”.




© 2017 - 2022 Todos os direitos reservados a Correio Kianda. | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.
Ficha Técnica - Estatuto Editorial RGPD