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Politica

Conselho de Administração da RNA proíbe notícias relacionadas com a greve

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Conselho de Administração da Rádio Nacional de Angola acaba de dar mais uma prova de, não estar disposto a mudar de comportamento face aos últimos acontecimentos.

Segundo fontes do Correio da Kianda, o Conselho de Administracão da RNA, após serem confrontado com o anúncio de greve dos funcionários em todo o país, a direcção da RNA deu e continua a dar sinais claros de estar sem o mínimo interesse de inverter a situação.

O facto, é que a direcção do maior canal público de rádio, revelou-se incapaz de ler “os sinais dos tempos” e vê-se, agora, a braços para tentar travar uma greve que podia ter sido evitada, se ao menos soubesse ouvir os trabalhadores.

Alertada sobre a grande probabilidade da greve não falhar, a direcção da Rádio, numa clara atitude de desespero, decidiu proibir desde ontem a leitura nos noticiários da emissora pública de qualquer notícia que fizesse referência à greve anunciada pelos trabalhadores, para a próxima segunda-feira.

A decisão de coarctar os ouvintes da emissora, de estarem informados sobre a probabilidade de greve na RNA terá como mentores , ao que se sabe, o PCA Marcos Lopes e Paula Simons administradora de conteúdos.

Fruto deste estado de coisas, o ambiente que se vive actualmente na RNA é pesado e a direcção está em desorientada.

O “ porta voz” da direcção Agnaldo Cahilo, está comprometido e chegou a confidenciar num ciclo restrito ter sido orientado a fazer o tal “papel”, embora esteja do lado dos colegas.

As notícias postas a circular, dando conta de um eventual pedido de demissão de Paula Simons não passam de pura manobra de distração. “Quer a Paula Simons , quer a Ciria de Castro estão conscientes das borradas que têm cometido e o que hoje por hoje representam para os trabalhadores. Como é possível trabalhar com administradores como o Fidel, que sem o mínimo de consideração é capaz de afirmar alto e em bom som não ser nosso colega? Não queremos ser colegas deles , queremos dignidade.”Avançou a nossa fonte.

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