Sociedade
Congresso de reconciliação é uma reflexão sobre percurso histórico de alegria e fragilidades do país – CEAST
A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) procedeu nesta quarta-feira, 02, em conferência de imprensa, ao lançamento do jubileu dos 50 anos de independência e do Congresso Nacional de Reconciliação.
De acordo com o coordenador da Comissão Episcopal de Justiça, Paz e Integridade da Criação, o congresso propõe que seja um momento de reflexão profunda sobre o percurso histórico de alegria e fragilidades do país, possam trazer novos rumos para uma pátria.
O padre Celestino Epalanga disse, por outro lado, que o congresso visa levar o país a uma retrospecção histórica para buscar lições dos últimos 50 anos que ajudem a iluminar o futuro e estabelecer um compromisso comum para com o futuro da nação angolana.
Afirmou que o congresso está dividido em momentos jubilares, sendo o primeiro identificar os males de cada grupo que constituem a sociedade angolana, o segundo é assumir um compromisso de renovação e conversão para com o país, e o terceiro momento definiu-se como alguns pilares que vão conduzir as reflexões jubilares particulares.
O prelado católico disse, por outro lado, que a partilha de responsabilidade de cada mal é identificado deve comprometer todos na concertação daquilo a que chamou de “buracos negros”. Celestino Epalanga avançou também que no terceiro momento da restauração se vai propor o caminho “da cura” com a afirme vontade de repor até seja possível os danos e inverter percursos que se podem espelhar no descompromisso para com a nação.
O coordenador da Comissão Episcopal de Justiça, Paz e Integridade da Criação da CEAST afirmou que todos os objectivos serão apenas alcançados caso todas as categorias participarem, primeiro com jubileus particulares e segundo no grande congresso da reconciliação que é o momento mais alto do jubileu dos 50 anos de independência nacional.