Connect with us

Politica

Congresso da LIMA: Alice Sapalalo apontada como uma das preferências para liderar braço feminino da UNITA

Published

on

O V Congresso da organização feminina do maior partido na oposição, aprazado para Setembro próximo, vai decorrer sob o lema “2024 ano da mobilização nacional para as autarquias”. Desde o seu anúncio, em Junho deste ano, várias correntes internas têm procurado construir uma figura não só que seja capaz de ascender à liderança, mas também de corrigir falhas estratégicas do passado e corresponder aos interesses.

Alice Sapalalo Chivemba, nascida em tempos conturbados de Angola, precisamente na zona da Ganda, em Benguela, é apontada como estando entre as preferências dos quadros da Lima da Mulher Angolana (LIMA), agremiação feminina da UNITA, para liderar a referida organização.

Contudo, o braço feminino do maior partido na oposição ainda é liderado pela deputada Helena Bonguela Abel, cuja reeleição em 2020 foi marcada por suspeitas de fraudes denunciadas por Manuela dos Prazeres, esta que mais tarde viria a ser afastada do partido por vários actos contrários à direcção da organização, com destaque pela sua participação no processo judicial que levou o Tribunal Constitucional a anular o congresso de 2019, que pela primeira vez elegeu Adalberto Costa Júnior como presidente da UNITA.

À Alice Sapalalo Chivemba, algumas militantes da LIMA identificam “entrega ao partido, solidariedade e competência”, qualidades que segundo sublinham, são esperadas de uma líder de “grupos femininos”.

Nascida na Ganda, em Benguela, Alice Sapalalo é licenciada em Relações Internacionais, pela Universidade Lusíada do Porto; e mestre em Ciência Política pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL), ambas em Portugal. Além de português, fala umbundu, francês e inglês.

De referir que o V Congresso Ordinário da LIMA deverá ser realizado em Setembro próximo, segundo fez saber a sua presidente Helena Bonguela Abel, sendo que será precedido pela criação de um conjunto de “decisões regras e procedimentos”, que encontram fundamento no regulamento eleitoral da LIMA, bem como nos estatutos do partido e na lei angolana.

Durante a conferência que realizou em Junho, Helena Bonguela sublinhou que na sequência do tão aguardado conclave, as participantes, desde candidatas a presidente e delegadas ao congresso, vão analisar e fazer o balanço das actividades e dos programas da LIMA do mandato passado, o desenvolvimento e o crescimento da organização, actualizar e aprovar os estatutos e definir a estratégia e o programa geral, bem como examinar e votar propostas que lhes serão submetidas pelo Comité Nacional da LIMA, eleger a presidente da organização e dos membros do Comité Nacional.